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Estado de Minas

Usiminas deve adotar plano de demiss�es

Presidente da empesa nega venda de ativos e revela que projeto inclui cortes de custos e otimiza��o na produ��o


postado em 28/06/2012 06:00 / atualizado em 28/06/2012 07:16

S�o Paulo – Para retornar ao lucro e ganhar a confian�a dos investidores, a Usiminas est� promovendo um grande plano de redu��o de custos e de adequa��o de instala��es com o objetivo de melhorar a efici�ncia na produ��o, informou, ontem, o presidente da companhia, Juli�n Eguren. Diferentemente dos rumores que correm no mercado financeiro, o executivo negou a venda de ativos da sider�rgica no momento, descartou corte unilateral de trabalhadores, mas admitiu a possibilidade de ado��o de um programa de demiss�es volunt�rias. "Est� sendo avaliado um plano de cortes de custos muito grande e avaliamos tamb�m as instala��es de baixa utiliza��o, concentrando a produ��o nos equipamentos mais modernos. N�s temos de exigir um pouco mais da atual opera��o, porque a concorr�ncia continua”, disse, ao fim de um debate no 23º Congresso Brasileiro de Siderurgia.

A Usiminas amargou preju�zo de R$ 37 milh�es no primeiro trimestre deste ano, ante um lucro que j� havia sido bastante modesto, de R$ 16 milh�es, no mesmo per�odo de 2011. As a��es da empresa na bolsa de valores t�m sofrido com a desvaloriza��o. Segundo Eguren, os acionistas n�o pensam em partir para uma capitaliza��o da sider�rgica e ainda estudam o futuro de ativos, como a Usiminas Mec�nica e a Automotiva. A primeira tem futuro, de acordo com o executivo, em raz�o da necessidade de o pa�s superar as defici�ncias de infraestrutura, e a segunda est� um pouco mais ligada � atividade industrial.

Quanto a um plano de demiss�es volunt�rias, o presidente da Usiminas disse que essa alternativa vai depender do trabalho de adequa��o das instala��es da companhia e dos rumos que o consumo tomar. “Neste momento, n�o estamos pensando nisso, mas tamb�m depender� do n�vel de atividade interno e da crise l� fora. Como toda companhia, a Usiminas se move conforme o mercado”, afirmou.

ArcelorMittal As obras de duplica��o da usina sider�rgica de Jo�o Monlevade, na Regi�o Central do estado – paralisadas desde o fim de 2011 –, poder�o ser retomadas ainda este ano, com as perspectivas positivas avaliadas pelo grupo ArcelorMittal, maior fornecedor de a�o do mundo, para recupera��o do crescimento do Brasil no segundo semestre em 2013. O presidente da ArcelorMittal A�os Longos para as Am�ricas, Jefferson De Paula, afirmou ontem que a decis�o sobre o projeto sai em julho ou agosto. “As chances s�o boas de voltarmos com esse investimento, porque o Brasil est� crescendo. E o ponto principal � que vamos manter nossa posi��o de mercado no pa�s.”

Se o crescimento da economia n�o promete ser o que as empresas esperavam, para a ArcelorMittal, at� mesmo uma taxa modesta de 2,5% de expans�o neste ano, com a qual a sider�rgica est� trabalhando, representa resultado importante. Segundo o executivo, a companhia ainda prev� crescimento animador, puxado pelo bom desempenho da constru��o civil, de 6% do consumo de a�os longos na m�dia deste ano, e id�ntico percentual no decorrer de 2013.

A rep�rter viajou a convite do Instituto A�o Brasil (IABr)


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