BC agora v� queda de 1,5% para produ��o agropecu�ria

A revers�o da proje��o do Banco Central, de crescimento para queda, da atividade agr�cola brasileira foi o principal fator de revis�o para baixo da estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2012 de 3,5%, vista nos dois �ltimos relat�rios trimestrais de infla��o, para 2,5% no documento divulgado na manh� desta quinta-feira. A autoridade monet�ria tamb�m diminuiu a expectativa de expans�o dos setores de ind�stria e servi�os.

A nova estimativa do BC incorpora resultados do primeiro trimestre do ano, os dados preliminares referentes ao segundo trimestre e a atualiza��o do cen�rio macroecon�mico para a segunda metade do ano. Mais uma vez, a avalia��o do BC � a de que a atividade vem ocorrendo de "forma bastante gradual" no per�odo de abril a junho.

A previs�o da autoridade monet�ria � a de que a produ��o agropecu�ria deva recuar 1,5% em 2012, uma diferen�a de 4

pontos porcentuais na compara��o com a estimativa anterior. O BC explica no documento que a revis�o refletiu, em especial, o resultado negativo do primeiro trimestre do ano, quando o segmento registrou queda de 8,5% em rela��o ao per�odo equivalente de 2011. A autoridade monet�ria deu destaque para as perdas na produ��o de soja.

J� a expans�o anual do setor industrial para 2012 est� estimada em 1,9%. A redu��o de 1,8 ponto porcentual em rela��o � estimativa anterior evidencia, de acordo com o BC, as revis�es relacionadas � ind�stria extrativa, de 5% para 3%; � ind�stria de transforma��o, de 3% para 0,5%; � constru��o civil, de 5% para 4% e � produ��o e distribui��o de eletricidade, g�s e �gua, de 3,6% para 3,5%.

O crescimento projetado para o setor de servi�os foi revisto de 3,3% para 2,8%. A mudan�a se deu com redu��es nas estimativas de expans�o de seis das sete atividades inclu�das na an�lise. Em especial, a autoridade monet�ria citou os segmentos de intermedia��o financeira, seguros, previd�ncia complementar e servi�os relativos, de 6,5% para 4,0%; outros servi�os, de 2,5% para 1,9%; e transporte, armazenagem e correio, 3,9% para 3,3%.

"Essas altera��es, al�m de incorporarem os resultados relativos ao primeiro trimestre e vari�veis coincidentes do segundo trimestre, consideram o impacto sobre o setor de servi�os das revis�es nas estimativas de crescimento dos setores prim�rio e secund�rio", comentou a diretoria do banco no documento.