Os contratos futuros de juros respondem em alta � melhora externa. A reuni�o de c�pula da Uni�o Europeia (UE) ainda est� em andamento e s� deve ser conclu�da no fim desta sexta-feira, mas l�deres europeus disseram que fecharam um acordo sobre medidas que tendem a reduzir os custos dos empr�stimos da Espanha e da It�lia. Os planos envolvem a cria��o de um supervisor financeiro �nico para fiscalizar bancos na zona do euro e recursos para estimular o crescimento. E o rali pr�-risco traz recompras de a��es e commodities e vendas de Treasuries, o que provoca correlata alta nos juros projetados nos pap�is.
De acordo com os analistas do Scotiabank, as determina��es do encontro podem ser resumidas em alguns pontos, entre eles o de que ser� criado um �nico supervisor do setor banc�rio, que incluiria o Banco Central Europeu. Assim que o supervisor banc�rio entrar em atividade o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em ingl�s) pode ter a possibilidade de capitaliza��o direta dos bancos. De acordo com o Scotiabank, casos semelhantes ao da Irlanda ser�o tratados em igualdade de condi��es. A Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em ingl�s) ser� usada at� que o ESM entre em funcionamento. Os empr�stimos do EFSF ser�o transferidos para o ESM. Mas, em eventual caso de default dos t�tulos transferidos, o ESM n�o se tornar� credor preferencial ou o primeiro da fila a receber dos pa�ses em default, cortando a fila em rela��o aos outros credores.
Houve, ainda, um acordo para liberar 120 bilh�es de euros em recursos a fim de estimular projetos de infraestrutura e gerar emprego, combatendo a recess�o. Na rea��o inicial �s informa��es, o S&P 500 indicava alta de 1,72% e o Nasdaq 100 futuro, 1,76%. O juro da T-Note de 10 anos estava em 1,6318%, de 1,5888% no final da tarde de quinta-feira, j� que os investidores se desfazem de t�tulos, pressionando os pre�os dos pap�is. Os juros projetados nos t�tulos da Espanha e It�lia cediam no mercado secund�rio.
�s 9h46, o contrato para janeiro de 2011 estava em 7,65%, de 7,62% na quinta-feira. O contrato para janeiro de 2014 apontava 7,94%, de 7,87%. N�o houve neg�cio ainda com o contrato para janeiro de 2021 na plataforma da BM&FBovespa.
"O clima externo deve dar uma segurada nas taxas hoje", comentou o gerente de renda fixa da Lerosa Investimentos, Carlos Fernando Vieira. No dia, Vieira destaca a divulga��o do resultado consolidado do setor p�blico (Governo Central, Estados, munic�pios e estatais), sobretudo os dados da rela��o d�vida/PIB. O resultado do m�s deve ficar muito abaixo do registrado em abril, de R$ 14,240 bilh�es, e tamb�m aqu�m do apurado em maio de 2011, de R$ 7,506 bilh�es, em termos nominais.
Pesquisa do AE Proje��es feita com 16 institui��es do mercado financeiro aponta
intervalo das previs�es para o indicador entre R$ 3,700 bilh�es e R$ 5,500 bilh�es, com mediana de R$ 5,000 bilh�es. "Mas s� alguma coisa diferente do esperado pode alterar o mercado", complementou.
Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) informou que o �ndice de Pre�os ao Produtor (IPP) subiu 1,65% em maio. O instituto revisou ainda para cima a taxa de abril, que tinha ficado em 1,38% e agora passou a 1,46%. O IPP n�o tem influenciado a precifica��o na curva, j� que o baixo dinamismo da economia tem entupido o canal de repasse dessas press�es de pre�os no atacado para o consumidor final.