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Estado de Minas

Tens�o pol�tica no Paraguai n�o deve atrapalhar com�rcio bilateral com o Brasil, diz associa��o


postado em 30/06/2012 18:52

A decis�o dos pa�ses do Mercosul em isentar o Paraguai de san��es econ�micas foi um al�vio para as rela��es comerciais mantidas entre o Brasil e o pa�s vizinho. Mesmo o Paraguai ocupando a vig�sima terceira posi��o de destino das exporta��es brasileiras, o com�rcio com o pa�s � considerado estrat�gico.

O presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos� Augusto de Castro, acredita que a tens�o do momento pol�tico vivido pelo Paraguai n�o interfira nas rela��es comerciais com o Brasil. “Para o com�rcio n�o existe ideologia, o que existe s�o neg�cios. Espero que n�o haja interrup��o e as rela��es comerciais sigam o fluxo normal.”

Castro ainda aposta em um entendimento breve, visto que as elei��es no Paraguai est�o previstas para abril de 2013. O Mercosul decidiu suspender o Paraguai na �ltima sexta-feira (29) at� que seja feito um novo processo de escolha do presidente, devido o controvertido processo de impeachment sofrido por Fernando Lugo, destitu�do do poder na �ltima semana. Al�m disso, ontem (29), a Uni�o de Na��es Sul-Americanas, que re�ne 12 pa�ses do continente, tamb�m comunicou a suspens�o do Paraguai do bloco.

O secret�rio executivo do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, defende o fortalecimento do Mercosul para melhor competitividade mundial. “Continuo defendendo o fortalecimento do bloco. � claro que o momento de tens�o no Paraguai atrapalha toda a regi�o. Mas acredito em uma resolu��o r�pida para esse impasse”, disse.


Para Teixeira, o com�rcio bilateral entre os dois pa�ses � considerado pequeno e n�o “teria impacto comercial” para o Brasil em caso de conflito. De janeiro a maio deste ano, os neg�cios bilaterais somaram US$ 1,049 bilh�o nas exporta��es e US$ 359 milh�es nas importa��es. O volume representa um percentual baixo frente a balan�a comercial brasileira que soma, at� o momento, US$ 111,996 bilh�es nos embarques externos e US$ 105,785 bilh�es nas compras internacionais.

A preocupa��o � a abertura do bloco econ�mico, que fica vulner�vel diante de um cen�rio de atual instabilidade econ�mica mundial. “N�o podemos abrir brecha para acordos em que temos interesses, como um acordo com a China ou Taiwan, por exemplo. N�o podemos deixar o Paraguai solto. Acredito que o Paraguai seja penalizado politicamente a curto prazo, mas [� algo] que deve ser revertido ap�s as elei��es”, destacou o presidente da AEB.

Com a suspens�o tempor�ria do Paraguai no Mercosul, a Venezuela ser� incorporada como membro pleno do bloco a partir de agosto. A entrada da Venezuela como membro pleno do bloco era barrada pelo Congresso paraguaio. A decis�o foi tomada durante a reuni�o de c�pula, em Mendonza, na Argentina.


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