A Bristol-Myers Squibb anunciou na madrugada de s�bado que pagar� US$ 5,3 bilh�es, ou US$ 31 por a��o, para comprar a fabricante de medicamentos para diabetes Amylin Pharmaceuticals. Carl Icahn, acionista da Amylin, havia recomendado que a farmac�utica fosse colocada � venda.
O pre�o � US$ 9 por a��o mais alto do que o oferecido pela Bristol no come�o do ano. Representa tamb�m um pr�mio de 9,9% sobre o pre�o de fechamento das a��es da Amylin na sexta-feira, de US$ 28,20.
O neg�cio dar� � Bristol maior peso em um mercado que cresce rapidamente, mas a empresa ainda ter� de enfrentar rivais maiores e que t�m produtos dominantes.
Em uma transa��o relacionada, a AstraZeneca aumentar� sua colabora��o com a Bristol no segmento de medicamentos para diabetes e pagar� pelo menos US$ 3,4 bilh�es � Amylin ap�s a conclus�o do neg�cio.
Sob os termos do acordo, a Bristol assumir� US$ 1,7 bilh�o em d�vidas e outras obriga��es da Amylin. A Bristol pretende lan�ar uma oferta p�blica de aquisi��o em sete dias �teis e encerr�-la em cerca de seis semanas.
Essas associa��es criar�o um player mais bem preparado para competir em um dos mercados mais atrativos da ind�stria farmac�utica. As vendas anuais de rem�dios para diabetes devem aumentar para US$ 58 bilh�es at� 2018, de aproximadamente US$ 35 bilh�es atualmente, de acordo com a EvaluatePharma.
Apesar do neg�cio bilion�rio, a Bristol e a Amylin, combinadas, ser�o apenas a sexta maior fabricante de medicamentos para diabetes, atr�s de empresas como a l�der de mercado Novo Nordisk a Merck & Co. e a Sanofi.
A Amylin recebeu recentemente aprova��o da Administra��o de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em ingl�s) dos EUA para um rem�dio para diabetes do tipo 2 chamado Bydureon, que deve ser administrado uma vez por semana.
No come�o do ano, a Bristol fez uma oferta � Amylin de US$ 22 por a��o, que a empresa rejeitou, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Mais tarde, a Amylin deu in�cio a um processo de venda devido a press�es de Icahn, que det�m quase 10% das a��es da empresa.
Tanto a Bristol quanto a AstraZeneca v�m buscando novos produtos para compensar a queda nas vendas causada pelo vencimento de patentes.