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Estado de Minas

D�lar oscila ap�s abrir com leve queda ante real


postado em 02/07/2012 10:10

O mercado de c�mbio dom�stico come�a julho e o segundo semestre com o d�lar oscilando entre leves queda e alta em rela��o ao real, em meio � valoriza��o da moeda dos EUA ante o euro e ao comportamento misto exibido diante de algumas moedas de pa�ses emergentes ligadas a commodities.

O d�lar futuro para agosto de 2012 abriu em baixa de 0,05%, a R$ 2,020. At� 9h31, oscilou entre m�nima em R$ 2,0160 (-0,25%) e m�xima de R$ 2,0245, alta de 0,17%.

No mercado internacional, o euro subiu mais cedo at� US$ 1,2673, mas por volta das 9h30 ca�a, ap�s tocar m�nima em US$ 1,2587, ante US$ 1,2660 no fim da tarde de sexta-feira. �s 9h36, o euro recusava 0,51%, para US$ 1,2596. A alta inicial foi dissipada ap�s relatos de que a Holanda e a Finl�ndia planejam bloquear a capacidade do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM) de comprar b�nus, uma das medidas anunciadas na c�pula da Uni�o Europeia na semana passada. Al�m disso, novos dados mostram queda da produ��o manufatureira no bloco econ�mico, desanimando os investidores.

Por isso, os agentes financeiros retomam a cautela com a economia mundial. Se ao longo da semana os dados dos EUA n�o sinalizarem para uma recupera��o da atividade � poss�vel que o mercado volte a especular sobre uma eventual terceira rodada de medidas de est�mulo � economia. Neste caso, o d�lar poderia se enfraquecer em rela��o �s demais moedas.

Por enquanto, a busca de prote��o favorece a moeda norte-americana. Novos dados de atividade mostrando retra��o na China e contra��o na zona do euro elevam expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) poder� anunciar na sexta-feira um corte de 0,25 ponto porcentual em seu juro b�sico, para 0,75% ao ano. O presidente do BCE, Mario Draghi, dar� entrevista para comentar a decis�o.


Os bancos centrais da Su�cia, da Pol�nia e da Inglaterra (BoE) tamb�m devem se reunir e tendem a divulgar entre quinta e sexta-feira, a manuten��o de suas taxas de juros em, respectivamente, 1,5%, 4,5% e 0,5%. No caso do BoE, tamb�m poder� ser feita uma eleva��o da meta de compras de ativos a 375 bilh�es de libras, de 325 bilh�es de libras.

Nos Estados Unidos, ap�s o feriado da Independ�ncia nesta quarta-feira (4 de julho), sair�o os dados do mercado de trabalho no setor privado, que antecedem os n�meros oficiais sobre cria��o de vagas no pa�s (payroll) e taxa de desemprego, na sexta-feira. Os participantes do mercado acreditam que se os n�meros da sondagem industrial, gastos com constru��es e encomendas � ind�stria dos EUA, que saem entre hoje e amanh�, desapontarem � poss�vel que o Federal Reserve volte a considerar a possibilidade de uma terceira rodada de est�mulo ao mercado.

Por aqui, com o tombo de 3,50% do d�lar na sexta-feira - �ltimo dia �til de junho e do primeiro semestre -, para R$ 2,010, o mercado tem espa�o para ajustar posi��es compradas. O tombo da moeda na sess�o anterior refletiu a anima��o dos mercados com as medidas da c�pula da Uni�o Europeia para contornar a crise na zona do euro. Os destaques foram a cria��o de um �rg�o supervisor comum para os bancos, com o envolvimento do Banco Central Europeu, que vai permitir que o fundo de resgate permanente (ESM) recapitalize as institui��es financeiras, sem passar pelos governos. Al�m disso, foi confirmado que o resgate aos bancos espanh�is ser� feito pelo mecanismo de socorro atual (EFSF), ao mesmo tempo em que deixou de existir a prioridade de recebimento para os pa�ses credores, em detrimento dos investidores privados, no caso de um default.

Al�m disso, o recuo do d�lar foi favorecido pelo leil�o de swap cambial (que equivale � venda de d�lares no mercado futuro) - o terceiro sequencial - e pela remo��o da regra que impedia que os exportadores fizessem opera��es de pr�-pagamento com institui��es financeiras e outras empresas que n�o fossem os importadores de seus produtos. Na semana passada, o BC despejou nada menos do que cerca de US$ 9 bilh�es em swap cambial no mercado, para atender � demanda por hedge e para ajustes de fim de semestre de bancos e empresas.

Hoje, na pesquisa Focus, do BC, o mercado financeiro reduziu pela oitava semana consecutiva a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. A mediana das previs�es para a expans�o da economia brasileira neste ano caiu de 2,18% para 2,05%. A queda acontece no primeiro levantamento ap�s a redu��o, na semana passada, da estimativa oficial do BC para o PIB em 2012, que passou de uma alta 3,5% para +2,5%. Para 2013, foi mantida a previs�o de que a economia brasileira deve crescer 4,20%. Para a infla��o, a mediana do IPCA em 2012 recuou pela s�tima semana seguida e passou de 4,95% para 4,93%; enquanto que para 2013, ap�s duas quedas seguidas, a proje��o ficou inalterada em 5,50%. J� para o c�mbio, as proje��es seguem em R$ 1,95 para o fim de 2012 e, em R$ 1,90 para o fim de 2013. O c�mbio m�dio, por sua vez, segue em R$ 1,92 em 2012 e caiu de R$ 1,91 para R$ R$ 1,90 em 2013. J� o super�vit comercial estimado caiu de US$ 20 bilh�es para US$ 19,2 bilh�es em 2012 e de US$ 15 bilh�es para US$ 14,78 bilh�es em 2013.

Na sexta-feira, o Banco Central divulgou a Circular 3.605 com novidades sobre opera��es no mercado de c�mbio a partir de hoje. De acordo com a norma, os registros das opera��es de arbitragem com moeda no "novo Sistema C�mbio" continuar�o a ser feitos at� 19h e n�o at� 17h, como previsto originalmente. A mudan�a beneficia opera��es de troca de divisa estrangeira por outra moeda internacional. O registro das opera��es interbanc�rias de c�mbio passar� a ser eletr�nico. A liquida��o em moeda nacional das opera��es interbanc�rias tamb�m poder� ser feita via d�bito ou cr�dito em contas das institui��es compradores e vendedoras de c�mbio. "A mudan�a beneficiar� as institui��es financeiras de menor porte que n�o possuem contas de liquida��o no Sistema de Transfer�ncias de Reservas (STR)", diz o BC em nota.


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