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Estado de Minas

Endividamento levou consumidor a cortar gastos nos supermercados em 2011, diz Serasa


postado em 02/07/2012 13:47

O consumo nos supermercados brasileiros ficou praticamente est�vel em 2011, na compara��o com 2010, segundo levantamento feito pela empresa de consultoria Serasa Experian. A principal raz�o desse resultado foi o endividamento dos consumidores. “A explos�o de consumo que houve nesses �ltimos anos, lastreada em cr�dito, fez com que as fam�lias ficassem mais endividadas”, explica o gerente de An�lise de Cr�dito da Serasa, M�rcio Torres.

O levantamento de 2011 considerou os balan�os registrados na base de dados da Serasa, entre janeiro e abril de 2012. Os grandes supermercados apresentaram queda na evolu��o das vendas de 0,6% em rela��o a 2010. J� os m�dios e pequenos tiveram crescimento de 0,1%. M�rcio Torres atribuiu o melhor �ndice dos estabelecimentos de menor porte ao fato de estarem mais espalhados e conseguirem atender a um maior n�mero de clientes. “Eles est�o muito mais perto do consumidor final do que os grandes.”


De 2009 a 2010, o Brasil registrou alto crescimento econ�mico, refletindo “o desempenho da renda e do emprego da popula��o”, lembrou Torres. Em 2011, por�m, houve um esgotamento de cr�dito entre os brasileiros, intensificada pela crise internacional. Por essa raz�o, o consumidor dos supermercados mostrou-se mais cauteloso. “As pessoas s�o muito mais racionais na hora de ir ao supermercado do que antes, at� para evitar gastar mais do que devem”, disse o gerente.

Para o segundo semestre deste ano, a expectativa de Torres � que haja retorno do crescimento econ�mico, nos moldes do que ocorreu em 2008. Ap�s a crise que afetou o pa�s naquela �poca, o consumo interno aquecido ajudou a economia a se fortalecer. “A �nica diferen�a � que, agora, as fam�lias est�o mais endividadas. Mas esse cen�rio de endividamento tende, aos poucos, a se normalizar ”, destacou.

No acumulado dos �ltimos cinco anos, os supermercados apresentaram evolu��o de 49,4% (m�dios e pequenos portes) e 41,1% (grande porte), enquanto o com�rcio em geral cresceu 40,8% no mesmo per�odo.


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