O primeiro-ministro franc�s, Jean-Marc Ayrault, anunciou nesta ter�a-feira que o governo reduziu sua previs�o de crescimento para 0,3% em 2012 e para cerca de 1,2% em 2013, contra 0,4% e 1,7% esperados at� o momento, em seu discurso na Assembleia Nacional.
"N�s t�nhamos antecipado durante a campanha eleitoral o fraco crescimento em 2012. Estimado a 0,7% pelo governo anterior, ele ser� na realidade de 0,3%", declarou aos deputados.
Esta nova previs�o est�, no entanto, um pouco abaixo do previsto pelo programa econ�mico de Fran�ois Hollande durante sua campanha, que foi elaborado sobre uma previs�o de crescimento de 0,4%.
Para 2013, "a prud�ncia e a sinceridade nos levaram a antecipar um crescimento de cerca de 1,2%" contra 1,7% esperado at� agora, disse Ayrault.
"Eu exijo seriedade e responsabilidade or�ament�ria, (...) mas recuso a austeridade", afirmou o chefe de governo.
Esta revis�o foi antecipada na manh� de domingo pelo ministro franc�s da Economia, Pierre Moscovici, que falou de um crescimento de 0,4% para 2012, "ou mesmo de um n�mero ainda mais cuidadoso" e de uma faixa de 1% a 1,3% % para 2013.
Para 2012, o governo finalmente escolheu uma estimativa mais conservadora do que a feita pelo Instituto Nacional de Estat�stica (Insee), que falava na semana passada de 0,4%.
Esta nova previs�o tamb�m est� muito abaixo das expectativas das organiza��es internacionais como a OCDE (0,6%) e FMI (0,5).
Isto coloca a Fran�a atr�s da Alemanha, que deve registrar, de acordo com o Insee, um crescimento de 1% em 2012, bem acima da m�dia da zona do euro, em plena recess�o (-0,3%).
A Fran�a sofre com a baixa atividade na zona do euro com a crise da d�vida, ambiente que pesa sobre a demanda dom�stica e das exporta��es, mas tamb�m com uma redu��o do poder de compra, motor tradicional de crescimento, e de um aumento do desemprego, que atinge os 10%.