Aneel aprova redu��o de 2,26% na tarifa da Eletropaulo

A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) aprovou nesta ter�a-feira a redu��o m�dia em 2,26% nos valores das contas de luz cobradas pela AES Eletropaulo. As novas tarifas entram em vigor a partir de quarta-feira para 6,3 milh�es de unidades consumidoras na capital e em outras 23 cidades paulistas.

Para os usu�rios de alta tens�o - como a ind�stria - a queda m�dia ser� de 3,71%, enquanto para os consumidores de baixa tens�o - como as resid�ncias - a diminui��o m�dia ser� de 1,45%.

O reajuste de 2012 aprovado nesta ter�a-feira pelo �rg�o regulador j� levou em considera��o o corte em 9,33% definido na segunda-feira, pelo 3º Ciclo de Revis�o Tarif�ria Peri�dica. Esse c�lculo deveria ter sido feito ainda em julho do ano passado, mas a nova metodologia da Aneel s� ficou pronta em novembro. As revis�es s�o feitas, em m�dia, de quatro em quatro anos. As regras fixadas passam a balizar os reajustes, que s�o anuais.

Como a defini��o da revis�o do 3º Ciclo atrasou em um ano, a Aneel aplicou essa redu��o junto com o aumento previsto para 2012, resultando ainda em uma queda de 2,26%. Al�m disso, a ag�ncia reguladora ainda ter� que considerar no c�lculo dos pr�ximos reajustes da companhia - previsto para julho de 2013 e 2014 - o desconto referente aos 12 meses nos quais a Eletropaulo ainda cobrou a tarifa sem revis�o.

Segundo o diretor relator do processo, Juli�o Coelho, o abatimento retroativo a esse per�odo foi adiado para evitar uma oscila��o muito forte nos pre�os cobrados nas contas de luz da Eletropaulo at� 2015. "A tend�ncia � de que nos pr�ximos tr�s anos os reajustes possam ser baixos ou mesmo negativos", completou.

A nova metodologia da Aneel mudou o peso e a f�rmula de c�lculo dos par�metros financeiros e de qualidade do servi�o prestado pelas companhias, para a defini��o das tarifas. A principal mudan�a ocorreu no �ndice que reflete o retorno do capital investido pelas companhias, que caiu de 9,95% para 7,5%. Com isso, praticamente todas as tarifas de distribui��o do Pa�s est�o sendo revisadas para baixo.