O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a infla��o oficial no pa�s, diminuiu para 0,08% em junho. O resultado ficou bem abaixo do observado um m�s antes, quando a taxa ficou em 0,36%. Em junho de 2011, o IPCA ficou em 0,15%.
O resultado de junho deste ano, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), � o menor desde agosto de 2010 (0,04%). Com isso, o IPCA fechou o primeiro semestre do ano com alta acumulada de 2,32%, inferior aos 3,87% relativos ao primeiro semestre de 2011.
Considerando os �ltimos 12 meses encerrados em junho, o �ndice acumulou eleva��o de 4,92%, o mais baixo resultado desde setembro de 2010 (4,7%) e inferior ao relativo aos 12 meses imediatamente anteriores (4,99%).
Carros mais baratos
A diminui��o da infla��o oficial foi puxada pela queda nos pre�os dos autom�veis novos. Segundo o documento divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), esses ve�culos ficaram em m�dia 5,48% mais baratos em junho, influenciados pela redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em vigor desde 21 de maio.
O movimento tamb�m causou impacto no mercado dos autom�veis usados, cujos pre�os tiveram queda de 4,12%. Juntos, autom�veis novos e usados contribu�ram com -0,26 ponto percentual no �ndice.
Al�m disso, os pre�os dos combust�veis (de -0,64% em maio para -0,51% em junho) continuaram em queda, embora menos acentuada, e tamb�m pressionaram para baixo a taxa do grupo transportes, que registrou -1,18% no m�s. No mesmo grupo, o etanol apresentou varia��o de –1,24%, depois de cair 1,34% em maio; e a gasolina ficou em –0,41%, ap�s registrar -0,52% um m�s antes.
Por outro lado, pesaram mais no bolso do consumidor, na passagem de maio para junho, as tarifas dos �nibus urbanos (de 0,07% para 0,87%), dos �nibus intermunicipais (de –0,1% para 0,97% em junho) e as a�reas (de –10,85% para 0,76%).
Tamb�m contribu�ram para a conter a infla��o os grupos habita��o (de 0,8% para 0,28%), com a influ�ncia de energia el�trica (de 0,72% para -0,67%); e artigos de resid�ncia (de 0,17% para –0,03%), com destaque para eletrodom�sticos (de 0,46% para -1,2%).
Os pre�os dos alimentos tiveram alta, por�m com menor intensidade do que no m�s anterior, e a taxa relativa ao grupo passou de 0,73% para 0,68%. O movimento teve a contribui��o dos feij�es (de 9,1% para – 1,63%), que ficaram mais baratos no per�odo.