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Estado de Minas

Conta de luz abrir� espa�o para desacelera��o no IPC-S


postado em 09/07/2012 13:55

A expectativa de repasse da queda da tarifa de energia el�trica da AES Eletropaulo para o varejo deve abrandar a infla��o apurada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Semanal (IPC-S) no fechamento de julho. A avalia��o foi feita nesta segunda-feira pelo economista Andr� Braz, da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), em entrevista � Ag�ncia Estado, para comentar a alta de 0,19% na primeira quadrissemana do m�s, ante 0,11% na leitura anterior.

A redu��o m�dia em 2,26% nos valores das contas de luz cobradas pela AES Eletropaulo entrou em vigor no dia 4 para 6,3 milh�es de unidades consumidoras na capital de S�o Paulo e em outras 23 cidades paulistas. De acordo com Braz, o recuo de cerca de 2,00% nos pre�os da conta ainda n�o teve impacto no grupo Habita��o (varia��o de 0,06% no final de junho para alta de 0,13% na primeira quadrissemana de julho), mas dever� ter influ�ncia de baixa nas pr�ximas medi��es. "S�o Paulo vai abrir espa�o para a desacelera��o do IPC-S. Portanto, Habita��o � mais um grupo com tend�ncia de recuo de pre�os ao longo de julho", disse.


O efeito m�ximo da queda nos pre�os da energia cobrada pela Eletropaulo, calculou, dever� ser sentido no fechamento de julho e pode ser de 0,01 ponto porcentual. "O item tarifa de eletricidade tem contribui��o de 3,26%. Significa que cada porcentual que a energia fica mais barata, o IPC-S tende a recuar 0,03 ponto. Mas � importante lembrar que a redu��o n�o acontece em outras capitais, mas s� em S�o Paulo. Com isso, a contribui��o deve ser de 0,01 ponto", calculou.

Fora do grupo Habita��o, os itens de pre�os de Vestu�rio (de 0 06% para -0,06%), acredita Braz, ainda devem mostrar defla��o nas pr�ximas medi��es do IPC-S, influenciada pelas liquida��es de inverno que ficar�o "cada vez mais flagrantes na taxa que mede o comportamento do grupo".

A expectativa do economista � que o conjunto de despesa formado por Sa�de e Cuidados Pessoais tamb�m n�o cause tanta preocupa��o no resultado final de julho do IPC-S. Isso porque, segundo ele, o impacto do reajuste do medicamentos, autorizado em maio, j� fora totalmente computado. "Os pre�os n�o est�o mais captando altas em fun��o da mudan�a na tabela. O que eventualmente pode acontecer � algum aumento impulsionado pela for�a da concorr�ncia", avaliou.


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