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Estado de Minas

Pr�via do IGP-M de julho indica infla��o de 0,95%


postado em 09/07/2012 18:16

Os pre�os no atacado pressionaram a infla��o na primeira pr�via do �ndice Geral de Pre�os (IGP-M) de julho, segundo a Funda��o Get�lio Vargas (FGV). Com uma alta de 0,95%, o indicador superou as expectativas mais pessimistas do mercado financeiro e tamb�m a infla��o registrada na primeira pr�via de junho (0,68%).

"O resultado de hoje � um bom retrato do que se deve esperar para os pr�ximos IGPs", previu o coordenador de an�lises Econ�micas da FGV, Salom�o Quadros. Segundo ele, os maiores focos de press�o n�o saem de cena at� o final do julho. "O pico vir� no IGP-M. A tend�ncia � de uma desacelera��o da alta a partir de agosto."

O grande vil�o da primeira pr�via foi a soja, influenciada por problemas clim�ticos nos Estados Unidos, que devem prejudicar a safra. S� o complexo soja - que inclui gr�o, farelo, �leo bruto e �leo refinado - respondeu por 56% da alta de 1,25% registrada pelo �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA), principal subgrupo do IGP-M. Em junho, o indicador variou apenas 0,64%.

"A soja foi de longe a maior respons�vel pela mudan�a de patamar da infla��o. O produto vinha desacelerando, mas os pre�os voltaram a subir com a seca nos Estados Unidos", afirmou Quadros. Os dados da FGV mostram que a soja subiu 9% na primeira pr�via de julho, bem acima dos 2,35% registrados no mesmo per�odo do m�s passado.

Com uma alta acumulada no ano de 54,3%, o pre�o da soja vem subindo desde o in�cio de 2012, quando houve uma quebra de safra no Brasil e na Argentina. Para o coordenador, ainda � dif�cil prever at� quando o efeito soja ir� pressionar os IGPs.

Os combust�veis tamb�m ficaram mais caros no atacado, embora o reajuste de 7,83% anunciado pela Petrobras s� tenha ocorrido no dia 22 de junho. Pelos c�lculos da FGV, o item respondeu por 18% da infla��o no atacado. Mas, alerta, "como n�o se espera um novo aumento da gasolina, essa press�o tende a sumir em agosto.",

A pesquisa mostra que a gasolina ficou 7,83% mais cara na primeira pr�via de julho, enquanto o �leo diesel teve alta de 3 94%. Outro fator que vinha ajudando na desacelera��o da infla��o no atacado, mas come�a a perder for�a, � a redu��o nos pre�os dos autom�veis pelos fabricantes.

O coordenador lembra que as montadoras reduziram pre�os em junho. Agora, sem esse desconto, o item, que registrou defla��o de 2,59% na primeira pr�via do m�s passado, fechou zerado. "Acabou esse efeito que ajudava a jogar para baixo a infla��o", lembrou.


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