Quase 48 milh�es de pessoas est�o sem trabalho nos 34 pa�ses da OCDE, que prev� que o desemprego continuar� alto at� pelo menos o fim de 2013.
A situa��o varia consideravelmente entre os pa�ses. Na Eurozona, por exemplo, o desemprego subiu a 11,1% em maio, mas em pa�ses como a Espanha alcan�a 24,6%,
Nos Estados Unidos ficou em 8,25%.
Na maioria das economias emergentes, � exce��o da �frica do Sul, os mercados de trabalho t�m resistido bem � crise, segundo a Organiza��o para Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�micos no relat�rio sobre as perspectivas do emprego em 2012.
"O desemprego na zona OCDE continuar� alto, ao redor de 7,7% no �ltimo trimestre de 2013, contra 7,9% em maio de 2012", afirma a OCDE.
"� imprescind�vel que os poderes p�blicos utilizem todos os meios a seu alcance para ajudar os que procuram emprego, em particular os mais jovens, suprimindo barreiras que pesam na cria��o de empregos e investindo em sua forma��o", afirmou Angel Gurr�a, secret�rio-geral da OCDE em um comunicado.
A organiza��o adverte para o aumento do desemprego de longa dura��o.
Um solicitante de emprego em cada tr�s est� sem trabalho h� 12 meses ou mais na OCDE, mas a propor��o chega a 44% na Uni�o Europeia.
"Mais preocupante � o aumento do n�mero de pessoas desempregadas por dois anos ou mais, que subiu de 2,6 milh�es em 2007 a 7,8 milh�es em 2011", adverte a organiza��o.
"Para recuperar a taxa de emprego de antes da crise, ser� necess�rio criar 14 milh�es de empregos na zona OCDE", destaca a organiza��o.
A OCDE recomenda aos Estados que forne�am subs�dios para "ajudar os desempregados a manter contacto com o mercado de trabalho".