O corte de mais 0,5 ponto porcentual na taxa Selic, para 8% ao ano, favorece o aquecimento da economia sem o risco de gerar infla��o futura. A opini�o � da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (FecomercioSP), que considera acertado o movimento do Banco Central, apesar de destacar que os efeitos do novo corte na taxa b�sica de juros s� come�ar�o a ser notados entre o fim de 2012 e o come�o de 2013.
Em nota distribu�da � imprensa, a FecomercioSP destaca que, al�m de combater a desacelera��o da economia nacional, a nova queda da Selic dever� enfrentar a sobrevaloriza��o do d�lar sobre o real. "Apesar da taxa b�sica de juros ter atingido o menor patamar hist�rico desde que passou a ser usada como instrumento de pol�tica monet�ria para o controle da infla��o, em mar�o de 1999, permanece elevada para os padr�es internacionais", pondera a entidade.
Para o segundo semestre, a expectativa da entidade � que o BC continue realizando cortes, encerrando o ano com a Selic em 7 5%.
ACSP e Facesp
O presidente da Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP) e da Federa��o das Associa��es Comerciais do Estado de S�o Paulo (Facesp), Rog�rio Amato, afirmou que o corte de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic, para 8% ao ano, � uma "medida positiva", mas "insuficiente" para acelerar o ritmo de crescimento da economia.
Assim, a expectativa da entidade � de que novas redu��es ocorram nas pr�ximas reuni�es (do Copom), tendo em vista o "fraco desempenho da atividade econ�mica, especialmente da ind�stria, a continuidade da incerteza no cen�rio externo e a trajet�ria de queda da infla��o".