Os �ndices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em baixa no preg�o desta quinta-feira, em linha com outros mercados, que caem em meio a preocupa��es com a possibilidade de uma desacelera��o global mais forte diante da falta de medidas mais incisivas dos bancos centrais.
�s 10h15 (de Bras�lia), no mercado futuro, Dow Jones ca�a 0,50%, Nasdaq recuava 0,67% e S&P 500 declinava 0,72%.
Diante da melancolia que tomou conta dos mercados, os investidores ignoraram o relat�rio divulgado esta manh� pelo Departamento de Trabalho dos EUA, segundo o qual o n�mero de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de aux�lio-desemprego caiu 26 mil, para 350 mil, na semana at� 7 de julho, o n�vel mais baixo desde mar�o de 2008. A queda alimentou esperan�as de que o mercado de trabalho dos EUA pode estar se recuperando lentamente, ainda que seja por causa de fatores sazonais.
Enquanto isso, o custo dos produtos importados pelos EUA teve a maior queda em mais de tr�s anos em junho, refletindo o cont�nuo decl�nio dos pre�os do petr�leo, tamb�m de acordo com dados do Departamento de Trabalho. O �ndice de pre�os das importa��es caiu 2,7% na compara��o com maio, o recuo mais forte desde dezembro de 2008.
As a��es nos EUA est�o pressionadas tamb�m pela Europa, com as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuando 0,96%, 0,50% e 0,59% respectivamente. Os temores de desacelera��o global ganharam for�a ontem depois de o Federal Reserve, o banco central dos EUA, n�o dar qualquer indica��o, na ata da reuni�o de pol�tica monet�ria de junho, de que planeja iniciar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo. A ata foi divulgada ap�s o fechamento dos mercados europeus.
Os investidores tamb�m est�o preocupados com importantes dados econ�micos da China - o produto interno bruto do segundo trimestre e a produ��o industrial de junho -, que ser�o divulgados na noite desta quinta-feira.
Por outro lado, a produ��o industrial na zona do euro teve em maio uma alta inesperada de 0,6% ante abril. Economistas haviam previsto uma queda de 0,2%.