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Estado de Minas

Queda do emprego frustra expectativa de recupera��o


postado em 12/07/2012 16:03

Os resultados da pesquisa de N�vel de Emprego da Ind�stria de Transforma��o Paulista em junho foram os piores da s�rie (2006) para o per�odo, com exce��o do ano de 2009, marcado pelo in�cio da crise internacional. N�meros apresentados nesta quinta-feira pela Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) mostram que o indicador caiu 0,39% na s�rie com ajuste e 0,27% sem ajuste sazonal. O mesmo correu na varia��o acumulada do 1º semestre, que neste foi positiva em 1,20%, pior resultado tamb�m desde 2006, excetuando 2009. De acordo com a federa��o, o resultado de junho s� n�o foi mais desastroso por conta do saldo positivo registrado no setor de a��car e �lcool.

No entanto, segundo diretor do Departamento de Pesquisa Econ�mica (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, o setor de a��car e �lcool vem diminuindo anualmente o ritmo de cria��o de vagas. No acumulado do ano at� junho, o setor registrou alta de 29,6% no n�vel de emprego perante 2011, o pior resultado da s�rie hist�rica para o per�odo. No acumulado do 1º semestre de 2011, a alta havia sido de 46,1%, que era, at� ent�o, o pior desempenho da s�rie hist�rica. O motivo da desacelera��o, de acordo com Francini, � o aumento da mecaniza��o no campo. "A��car e �lcool n�o vai bem comparativamente ao que foi no ano passado e reflete a mecaniza��o que progride ano ap�s ano", disse.

O diretor da Fiesp, que na divulga��o do m�s passado havia esbo�ado uma esperan�a de recupera��o nas contrata��es da ind�stria, voltou a desanimar com os dados de junho."Buscamos ind�cios de que haver� uma recupera��o no segundo semestre, mas infelizmente n�o estamos vendo isso", afirmou. A Fiesp projeta que o n�vel de emprego encerre 2012 com queda de 2,3%. "Mas para isso vamos precisar de uma retomada da ind�stria porque atualmente a queda est� em 3,19% (em junho ante junho de 2011)", ressaltou.

Para Francini, as condi��es macroecon�mica do Pa�s "caminham na dire��o certa", com recuo da taxa Selic, que na quarta-feira caiu para 8% ao ano, e c�mbio mais favor�vel. "Mas o mundo segue de cara feia", disse, em refer�ncia ao peso da crise econ�mica internacional, "e o 'esp�rito animal' parece assustado", complementou, citando o chamado de Guido Mantega para que as empresas reforcem os investimentos.


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