Ibovespa tem quarta queda seguida com forte desvaloriza��o da TIM

A recupera��o de parte das perdas verificadas ao longo da manh� desta quarta-feira nos mercados acion�rios em Nova York ajudou a Bovespa a reduzir sua queda, mas n�o foi suficiente para trazer o �ndice para o campo positivo. A melhora externa tamb�m foi respons�vel pela mudan�a de dire��o dos pap�is da Petrobras - de baixa para alta - e da desacelera��o do recuo das a��es da Vale. Aa a��es da Tim tiveram forte queda ap�s ame�a do governo de penalizar a empresa.

Com isso, o Ibovespa registrou a quarta queda seguida, de 0,28%, aos 53.420,87 pontos. Na m�nima, o �ndice atingiu 52.489 pontos (-2,02%) e, na m�xima 53.616 pontos (+0,09%). No m�s, a queda acumulada � de 1,72% e, no ano, de 5,87%. O giro financeiro ficou em R$ 5,563 bilh�es.

Com as declara��es do ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, na quarta-feira, que amea�ou a TIM com uma poss�vel suspens�o da venda de planos de telefonia, caso a empresa n�o invista em suas redes para melhorar a qualidade do servi�o em algumas regi�es do Pa�s, a Tim sofreu forte queda em suas a��es de 7,46%. A Rossi Residencial (-6,99%) e MMX (-4,59%) tamb�m tiveram quedas significativas.

D�lar e Selic

Com a decis�o do Copom corroborando com o que o mercado esperava e havia antecipado nos pre�os dos ativos, o segmento de c�mbio replicou nesta quinta-feira o andamento da moeda norte-americana no exterior. A avers�o ao risco alimentou a valoriza��o do d�lar ante a maioria das moedas e, aqui, a cota��o fechou em R$ 2,038, com alta de 0,10%. No mercado � vista da BM&F, o d�lar encerrou o preg�o a R$ 2,0405, com valoriza��o de 0,12% e, �s 16h55, o d�lar agosto era cotado a R$ 2,046, com avan�o de 0,10%.

Na noite passada, o Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central anunciou a oitava redu��o seguida da Selic, taxa b�sica da economia brasileira, de 0,5 ponto porcentual, para 8,0% ao ano, dentro das expectativas do mercado.
Na Europa, apesar da pausa na sequ�ncia de not�cias negativas que t�m abalado os mercados, os investidores foram incapazes de se animar para assumir riscos. A preocupa��o com a atividade global volta a pautar as decis�es de neg�cios, visto que as lideran�as dos pa�ses desenvolvidos v�o frustrando as expectativas criadas l� atr�s, nas reuni�es do G-20 e da Uni�o Europeia.

Os operadores ressaltaram ainda que as oscila��es do d�lar, internamente, continuam sendo limitadas pela percep��o de que o Banco Central est� disposto a agir para manter o d�lar dentro do intervalo de R$ 2,00 a R$ 2,10.

(Com Ag�ncia Estado)