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Estado de Minas

Soja, combust�veis e alimentos pressionam IGP-10


postado em 17/07/2012 13:35

A soja e seus derivados, combust�veis e alimentos in natura (em destaque o tomate) foram os principais respons�veis pela alta da infla��o no atacado medida pelo �ndice Geral de Pre�os - 10 (IGP-10) em julho. A infla��o medida pelo �ndice ficou em 0,96% neste m�s, ante 0,73% em junho. Somente o complexo soja respondeu por 58% da taxa de 1,24% do �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA-10), que comp�e o IGP-10.

"O que tem chamado a aten��o no IGP, no momento, � soja e derivados, combust�veis e alimentos in natura. Isso resume os fatores que est�o pressionando o indicador", disse o economista Andr� Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (Ibre/FGV). "Boa parte desse salto para 0,96% (no IGP-10 de julho) n�o � disseminado, n�o s�o muitos atores que est�o promovendo o avan�o no IGP. Ent�o, essa alta pode n�o ter f�lego, ela pode vigorar enquanto a soja se mantiver em patamares elevados", acrescentou.

A soja em gr�o passou de uma alta de 5,05% no IGP-10 de junho para um avan�o de 10,17% em julho. O complexo soja - que inclui o gr�o, o farelo de soja, �leo in bruto e �leo refinado - saiu de um aumento de 4,83% em junho para 9,31% em julho, o que resultou em uma contribui��o de 0,72 ponto porcentual no IPA-10 deste m�s, o equivalente a 58% da infla��o no atacado.


Tanto o IGP-M quanto o IGP-DI de julho ainda devem mostrar essa acelera��o no IPA puxada pelo gr�o e derivados, mas � poss�vel que o ritmo de alta diminua na leitura do IGP-10 de agosto. "Mesmo com os aumentos dos combust�veis, que ainda n�o foram totalmente captados, tudo vai depender do efeito da soja. H� um limite para a escalada da soja. O gr�o est� subindo por um efeito de choque de safra nos Estados Unidos", contou Braz.

O peso da soja em gr�o no IPA � de 5,14%. Os pre�os subiram no mercado internacional devido a previs�es de estiagem na maior regi�o produtora dos Estados Unidos, acompanhado de um aumento da demanda no Pa�s pelo �leo do gr�o. Mas, segundo Braz, como a cota��o no mercado externo costuma ter alguma especula��o, � poss�vel que os pre�os se acomodem em novo patamar ou at� recuem um pouco nas pr�ximas leituras, aliviando a press�o vista em julho.

A soja em gr�o impulsionou os pre�os no subgrupo mat�rias-primas brutas, enquanto o farelo de soja e o �leo diesel elevaram a infla��o nos bens intermedi�rios. Nos bens finais, os alimentos in natura foram vil�es, com destaque para o tomate.

Os combust�veis responderam por 11,3% da taxa do IPA-10 de julho: parte do reajuste da gasolina foi sentida nos bens finais parte do reajuste do �leo diesel impactou os bens intermedi�rios.

Ainda no IPA, 0,07% da taxa foi resultado do aumento no tomate, que teve o cultivo prejudicado por quest�es clim�ticas, que devem ser revertidas no curto e m�dio prazos. Dentro dos bens finais, o fruto respondeu por 25% da varia��o de 0,84% em julho. "Um quarto dos bens finais foi s� o tomate", notou o economista do Ibre/FGV. O tomate saiu de um avan�o de 50,47% em junho para 38,41% em julho.


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