(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Energia mais barata para a ind�stria pode sair em agosto

Preocupada em evitar "voo de galinha", Dilma prepara medidas para baixar o custo da tarifa para a ind�stria


postado em 18/07/2012 06:00 / atualizado em 18/07/2012 07:18

Bras�lia – Preocupada com o fraco desempenho da economia, a presidente Dilma Rousseff prepara novos movimentos para impulsionar o crescimento e evitar que a evolu��o do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) de seu governo seja rotulada de “voo de galinha”. Em agosto, quando deve promover o terceiro encontro do ano com o grupo de 30 empres�rios que ficou conhecido como G-30, Dilma pode anunciar medidas para estimular os investimentos e fazer a economia avan�ar a taxas mais robustas. O empresariado est� confiante de que a presidente divulgue, na ocasi�o, a redu��o do PIS/Cofins cobrado sobre a energia, que deve deixar as contas do setor produtivo at� 10% mais baratas.

Eles esperam ainda que seja apresentado um plano para agilizar as concess�es � iniciativa privada na �rea de infraestrutura de transportes, al�m de uma pol�tica horizontal de benef�cios e desonera��es para todos os setores da economia.

Depois de apostar no consumo como bote salva-vidas do PIB, mas ver naufragarem os n�meros de atividade, a presidente diagnosticou que o problema est� na fraqueza dos investimentos e tentar� remediar a situa��o. Para muitos analistas, no entanto, apesar de acertada, a decis�o de mudar o foco da pol�tica econ�mica veio muito tarde, ao menos para salvar 2012. “O problema do PIB deste ano est� no fraco desempenho do primeiro e do segundo trimestre. Como esse per�odo foi modesto, � dif�cil uma recupera��o mais forte e que leve a um resultado acima de 2%”, observou Fl�vio Serrano, economista do Esp�rito Santo Investment Bank.

Perigo respinga em outros anos

As proje��es do mercado para o PIB de 2012, que giram em torno de 1,90%, j� levam em conta que a economia apresentar� n�meros mais robustos na segunda metade do ano, com a taxa de expans�o anualizada alcan�ando entre 4% e 6%. “Crescer em 2013 vai ser tranquilo, mas � preciso criar um ambiente para que em 2014 e 2015 n�o tenhamos novamente um PIB fraco”, alertou Serrano. A mudan�a de foco do Pal�cio do Planalto, segundo analistas, mostra preocupa��o com o futuro.  Economistas do pr�prio governo t�m alertado a presidente quanto ao perigo do excesso de est�mulos ao consumo. Como a ind�stria est� em recess�o desde o fim do ano passado, o temor � de que a oferta n�o consiga atender a uma demanda muito intensa, o que pode trazer a infla��o de volta e obrigar o BC a aumentar os juros j� no ano que vem. 

Andr� Perfeito, economista-chefe da corretora Gradual Investimentos, est� otimista com todas as medidas adotas pelo governo at� agora. “� um conjunto amplo que atinge diversos setores e ter� um efeito importante no tecido econ�mico”, disse. Ele est� t�o otimista que aposta em uma alta de 2,3% do PIB este ano, acima da previs�o da maioria. Mas faz ressalvas. “Esse resultado depende de um ritmo de crescimento agressivo, uma velocidade que s� ser� alcan�ada se o Banco Central jogar os juros para patamares mais baixos que os atuais 7,5% projetados pelo mercado”, argumentou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)