O d�lar no mercado � vista abriu na sexta-feira com leve alta de 0,30%, a R$ 2,020 no balc�o. �s 10h20, o pronto no balc�o atingiu m�xima, de R$ 2,0250 (+0,45%). A m�nima foi registrada �s 10h06, de R$ 2,0180 (+0,10%). Na BM&FBovespa, o d�lar spot persiste em R$ 2,020 (+0,05%) desde a abertura.
O ajuste positivo da moeda ante o real acompanha a discreta valoriza��o exibida pelo d�lar ante o euro e algumas divisas de pa�ses emergentes exportadores de commodities.
No mercado futuro, �s 10h26, o contrato de d�lar que vence em 1º de agosto de 2012 subia 0,47%, a R$ 2,0265, ap�s abrir em R$ 2,0225 (+0,27%). A m�xima at� esse hor�rio foi de R$ 2,0275 (+0,52%) e a m�nima de R$ 2,0215 (+0,22%).
O euro opera em forte queda ante o d�lar nesta sexta-feira, abaixo de US$ 1,22, depois de a Espanha ter reduzido suas proje��es de PIB para 2013 e 2014 enquanto os ministros das finan�as da zona do euro aprovavam formalmente o plano de ajuda para o setor banc�rio espanhol. A tens�o no mercado de c�mbio tamb�m aumentou com a not�cia de que a regi�o espanhola de Val�ncia vai buscar ajuda do governo federal para refinanciar sua d�vida. De acordo com a ag�ncia Dow Jones, a Espanha assinar� acordo para ajuda aos bancos na pr�xima ter�a-feira.
Em Nova York, �s 10h20, o euro cedia para US$ 1,2186, ante US$ 1,2280 no fim da tarde da quinta-feira. Nesse hor�rio, o d�lar americano subia 0,35% em rela��o ao d�lar australiano; ganhava 0,37% diante do d�lar canadense; avan�ava 0,1950% ante a rupia indiana; e subia 0,37% diante do d�lar neozeland�s.
Mais cedo, o euro caiu at� US$ 1,2176, pressionado ainda pelo avan�o do yield (retorno ao investidor) dos b�nus de 10 anos da Espanha acima de 7%. A queda do �ndice de pre�os ao produtor (PPI, na sigla em ingl�s) da Alemanha, de -0,4% em junho ante maio, acima do esperado (-0,2%) - menor taxa anual desde maio de 2010 - tamb�m ajudou a sustentar as preocupa��es com a perda de vigor da economia do pa�s e seu impacto sobre o bloco europeu. As bolsas europeias e as commodities seguem com firmes quedas.
A despeito do discreto ganho inicial do d�lar, segundo um operador de tesouraria de um grande banco nacional, a tend�ncia para o movimento da moeda � de baixa em rela��o ao real. De acordo com a fonte, ap�s acumular queda de 1,08% nas cinco sess�es anteriores, o d�lar no mercado brasileiro tem espa�o para subir neste come�o de sess�o, seguindo o exterior.
No entanto, diz a fonte, como n�o h� indicadores relevantes nos EUA ao longo do dia e as bolsas europeias fecham no in�cio da tarde, n�o se descarta que agentes financeiros locais voltem a testar � tarde patamares de pre�o mais baixos para a divisa americana. Isso aconteceu nas duas sess�es anteriores, quando o d�lar exibiu leves ganhos no come�o do dia, mas acabou cedendo ante o real durante � tarde em meio a especula��es no exterior sobre nova inje��o de liquidez pelo Fed.
O operador Jos� Carlos Amado, da Renascen�a Corretora, disse que o mercado dom�stico deve oscilar ao longo do dia conforme o tom das not�cias externas e o perfil do fluxo cambial, mas tende a ficar engessado no range entre R$ 2,01 e R$ 2,02.