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Estado de Minas

FMI pede ao Brasil mais equil�brio entre investimento e consumo


postado em 20/07/2012 16:31

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) pediu para que o Brasil aumentasse a produtividade e reequilibrasse a demanda no pa�s, com mais incentivos aos investimentos que ao consumo, conforme anunciado em sua revis�o anual sobre a economia brasileira, divulgada nesta sexta-feira.

"Isso ajudaria a garantir um crescimento forte e balanceado no futuro", afirma o Fundo em seu relat�rio, conhecido como Artigo IV.

Segundo o FMI, equilibrar de maneira apropriada as pol�ticas �s condi��es econ�micas em constante mudan�a e aumentar a economia e o investimento ser�o importantes desafios para o futuro.

"Apesar de sua recente e significativa deprecia��o, o real, que tem sido cotado em torno de duas unidades por d�lar, permanece forte", diz a an�lise.

Para o FMI, os bancos brasileiros est�o bem posicionados para enfrentar turbul�ncias e o sistema financeiro est� bem supervisionado, mas o r�pido crescimento do cr�dito ao consumo, os pre�os imobili�rios em alta e a expans�o do cr�dito banc�rio precisam de vigil�ncia cont�nua, prudente e cuidadosa.


O FMI elogiou os passos dados pelo governo brasileiro para fortalecer a economia e a competitividade, inclusive atrav�s das reformas da previd�ncia e fiscal, mas enfatizou a necessidade de mais reformas para aumentar a produtividade.

O Fundo tamb�m estimulou o Brasil a cumprir sua meta de d�ficit para este ano para aumentar a credibilidade de sua pol�tica fiscal e continuar diminuindo a propor��o da d�vida com rela��o ao PIB.

Na semana passada, o FMI revisou para baixo suas perspectivas de crescimento para o Brasil em 2012, de 3,1% a 2,5%, a mesma cifra projetada pelo Banco Central do Brasil. Contudo, o mercado nacional espera que o pa�s cres�a apenas 2,05%.

Em 2011, o Brasil cresceu 2,7%, ap�s um desempenho espetacular de 7,5% em 2010.

O Brasil, que saldou em 2005 de forma antecipada sua d�vida com o Fundo, anunciou no m�s passado que assim como outros emergentes aportar� 10 bilh�es de d�lares para aumentar a capacidade do FMI de emprestar �s na��es em crise, um passo que lhe deixa em posi��o de for�a para exigir reformas na estrutura da governan�a econ�mica mundial.


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