Os contratos futuros de petr�leo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta sexta-feira, com investidores aproveitando para realizar lucros, ap�s sete sess�es consecutivas de alta. A commodity tamb�m foi pressionada pela alta do d�lar e renovados temores com a crise da d�vida na zona do euro, em especial a Espanha.
O contrato do petr�leo WTI para agosto, que expirou logo ap�s o fechamento, perdeu US$ 1,22 (1,32%), encerrando a sess�o a US$ 91,44 o barril. Na semana, a alta acumulada foi de 4,98%. O contrato para setembro teve retra��o de US$ 1,14, fechando a US$ 91,83. Na plataforma ICE, o barril do petr�leo Brent para setembro caiu US$ 0,97 (0,90%), para US$ 106,83. Na semana, o Brent teve ganho de 4,33%.
Analistas atribuem a queda de hoje ao movimento dos investidores para realizar lucros, ap�s o WTI ganhar 10,43% nas �ltimas sete sess�es, impulsionado pelos riscos geopol�ticos no Oriente M�dio e as expectativas de novas a��es de importantes bancos centrais para estimular suas economias.
"A onda de vendas do petr�leo esta manh� parece fortemente relacionada com um movimento de realiza��o de lucros. Uma retomada das fortes altas deste m�s parece prov�vel no come�o da semana que vem, se houver novas not�cias vindas do Oriente M�dio", afirma Jim Ritterbusch, presidente da consultoria Ritterbusch & Associates.
O petr�leo tamb�m foi pressionado hoje pela alta do d�lar, que o torna mais caro para compradores que usam outras moedas, j� que a commodity � denominada na divisa norte-americana. Al�m disso, os renovados temores com a Espanha tamb�m aumentou o sentimento de avers�o ao risco. Hoje, o yield dos b�nus de 10 anos do pa�s atingiu a m�xima recorde de 7,24%. "N�s estamos vendo o euro ser pressionado, e isso � simplesmente uma fuga dos ativos de risco", comenta Matt Smith, analista da Summit Energy.
O governo da Espanha reviu hoje sua proje��o para a economia do pa�s e agora acredita que a recess�o deve se prolongar para o ano que vem. Em uma entrevista � imprensa, o ministro do Or�amento, Crist�bal Montoro, disse que o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter contra��o de cerca de 0,5% em 2013, em vez da expans�o de 0,2% prevista anteriormente. As informa��es s�o da Dow Jones.