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Estado de Minas

Crise na Eurozona se eleva ap�s amea�a � nota da Alemanha


postado em 24/07/2012 11:54

A crise da Eurozona voltou a crescer nesta ter�a-feira ap�s a advert�ncia da ag�ncia de classifica��o Moody's a tr�s pa�ses com a nota m�xima, entre eles a Alemanha, que podem ter suas notas rebaixadas, enquanto a Espanha se aproxima cada vez mais do resgate.

A surpreendente decis�o de colocar a Alemanha, motor econ�mico europeu e maior credor, em perspectiva negativa, aconteceu poucas horas antes de os ministros de Economia de Gr�cia e Espanha, os dois pa�ses no olho do furac�o, viajarem a Berlim.

A Moody's colocou nesta segunda-feira as economias de Alemanha, Holanda e Luxemburgo sob vigil�ncia negativa, o que � o primeiro passo para um poss�vel rebaixamento da nota de avalia��o de cr�dito.

A ag�ncia disse que os pa�ses estavam em risco por causa dos problemas mais amplos da zona do euro, incluindo a possibilidade de sa�da da Gr�cia.

Em um comunicado, a ag�ncia menciona essa probabilidade e o impacto que uma eventual sa�da grega teria nos Estados que integram a zona.

"Mesmo se esse acontecimento for evitado, existe uma probabilidade cada vez mais forte de que uma ajuda a outros Estados da zona do euro, em particular a Espanha e It�lia, ser� necess�ria", acrescentou a Moody's. A ag�ncia indica ainda que esse "fardo" deveria pesar mais sobre os Estados considerados mais solventes da zona do euro, entre eles, os tr�s afetados pela mudan�a na perspectiva da d�vida.


A not�cia repercutiu nos juros pagos pela Espanha para financiar sua d�vida, que voltou a marcar um novo recorde, a 7,61% - muito acima dos 7% que obrigou a pa�ses como Gr�cia, Irlanda e Portugal a recorrer a um resgate -, mas as bolsas europeias apresentavam ligeira recupera��o depois que algumas estat�sticas sobre a China deixaram em segundo plano a bomba da Moody's.

O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, manifestou nesta ter�a-feira seu firme compromisso com a estabilidade da Eurozona ap�s a decis�o da ag�ncia Moody's.

"O Eurogrupo - formado pelos ministros das Finan�as dos 17 pa�ses da Eurozona - reafirma seu firme compromisso de garantir a estabilidade da Eurozona em seu conjunto", disse Junker, que tamb�m � primeiro-ministro de Luxemburgo.

J� o Minist�rio de Economia alem�o foi mais enf�tico e afirmou que os riscos da Eurozona mencionados pela Moody's n�o s�o novos. "A an�lise da Moody's menciona principalmente os riscos de curto prazo e n�o faz nenhuma alus�o a uma vis�o da estabiliza��o de longo prazo", disse o Minist�rio em nota.

Ainda segundo o Minist�rio, Berlim continuar� mantendo seu "estatuto de ref�gio" e seguir� atuando como "�ncora estabilizadora da zona do euro".

Outro sinal de que a resist�ncia da Alemanha �s turbul�ncias da Eurozona caiu � o �ndice de confian�a dos empres�rios, que est� em seu n�vel mais baixo em tr�s anos, o que tem feito com que os analistas cogitem uma queda do crescimento.

Ao mesmo tempo, os esfor�os da Espanha para evitar o resgate se intensificam em meio ao aumento dos temores do mercado, que n�o d�o tr�gua. Nesta ter�a-feira, o mercado est� atendo � regi�o aut�noma da Catalunha, que cogitou pedir ajuda ao governo central, como fez Val�ncia.

Com isso, a Bolsa de Madri apresentava queda de mais de 3% no meio da sess�o, perdendo o patamar psicol�gico dos 6.000 pontos.

Apesar disso, a Espanha conseguiu nesta ter�a-feira emitir b�nus a 3 e 6 meses por 3,05 bilh�es de euros, mas para isso precisou voltar a oferecer juros em alta, diante do receio dos mercados sobre a solv�ncia deste pa�s da Eurozona.

A capta��o a tr�s meses saltou de 2,362% para 2,434% e a de seis meses de 3,237% a 3,691% em rela��o �s �ltimas emiss�es similares, de 26 de junho, quando as coloca��es a curto prazo experimentaram fortes altas.

A opera��o desta ter�a-feira se situou dentro dos objetivos do Tesouro, de captar de 2 a 3 bilh�es. E a demanda foi consistente, alcan�ando os 9 bilh�es.

O ministro espanhol de economia, Luis de Guindos, se re�ne nesta ter�a-feira em Berlim com o ministro de Finan�as alem�o, Wolfgang Schauble, tendo como tema das conversa��es o poss�vel resgate do pa�s caso o Banco Central Europeu n�o passe a comprar d�vida espanhola no mercado secund�rio, como feito no ver�o passado.

Segundo o jornal espanhol "El Economista" desta ter�a-feira, a Espanha pode pedir ajuda frente a um vencimento da d�vida de 28 bilh�es de euros em outubro.


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