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Estado de Minas

TV paga fatura mais que TV aberta pela 1� vez, diz ABTA

O setor de televis�o por assinatura poder� atingir um faturamento bruto de at� R$ 19 bilh�es este ano, segundo estimativa.


postado em 24/07/2012 18:19

O faturamento bruto da televis�o paga, por assinatura, passou pela primeira vez o da TV aberta. Nos tr�s primeiros meses deste ano, as receitas da TV paga, que incluem as assinaturas de clientes, publicidade e servi�os agregados, como banda larga, somaram R$ 5,4 bilh�es, contra R$ 4,2 bilh�es das televis�es abertas, cujo faturamento vem basicamente dos an�ncios. Os dados foram divulgados nesta ter�a-feira pela Associa��o Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), Projeto Inter-Meios e PTS.

Segundo o presidente executivo da Associa��o Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), Alexandre Annenberg, essa � uma tend�ncia que pode se manter ao longo do ano, em raz�o das taxas de expans�es previstas do n�mero de assinantes e das receitas. "Antes as pessoas resistiam em pagar pelos servi�os de TV. Com a redu��o dos pre�os, o que deve se manter daqui para frente, os servi�os devem seguir avan�ando, principalmente para a classe C" afirmou.

No ano passado, o setor de TV paga registrou um faturamento bruto de R$ 16,9 bilh�es, ante uma receita de R$ 18 bilh�es das emissoras de televis�o com programa��o aberta. O Pa�s terminou o primeiro semestre deste ano com 14,535 milh�es de domic�lios atendidos pela TV por assinatura. Foram 239,6 mil novas adi��es l�quidas no per�odo, o que significou um crescimento de 14% sobre a base instalada do final de 2011, que era de 12,744 milh�es de assinantes.

O setor de televis�o por assinatura poder� atingir um faturamento bruto de at� R$ 19 bilh�es este ano, segundo estimativa da ABTA, o que representaria um incremento de 12,4% a receita sobre o ano passado, de R$ 16,9 bilh�es. Em termos de base de assinantes, a proje��o da ABTA � encerrar este ano com 16 milh�es (+25,5%).

Segundo Annenberg, nos pr�ximos anos, em um "cen�rio otimista" - o que inclui um aumento consistente do Produto Interno Bruto (PIB), avan�o na gera��o de empresa e continuidade da expans�o da renda -, a receita bruta do setor poder� chegar aos R$ 50 bilh�es, at� 2017. Isso equivaleria a uma base de cerca de 45 milh�es de assinantes. J� em um cen�rio macroecon�mico "base", a receita bruta poderia chegar a R$ 40 bilh�es e o n�mero de assinantes, a 35 milh�es em cinco anos.

O ingresso das empresas de telefonia no segmento na �rea de TV, oferecendo servi�os via sat�lite, foi um dos fatores que impulsionou a base de assinantes nos �ltimos tempos. Ao final de junho, a participa��o dos servi�os prestados via sat�lite (DTH) atingiu 58,1% da base e os de cabo, 40,6% dos assinantes. H� um ano, o DTH representava 50,6% e o cabo, 46,9%.

Annenberg prev�, por�m, que, com as novas outorgas para TV a cabo que est�o para ser concedidas, a participa��o do cabo retome a relev�ncia sobre o setor. "A expectativa � de que novas operadoras passem a atuar (com cabo)", afirmou, relembrando que h� mais de dez anos novas outorgas de TV a cabo n�o s�o liberadas.

Al�m das grandes empresas, como as de telefonia que entram neste mercado de TV, operadoras regionais podem ganhar espa�o, pela possibilidade de oferecer conte�do local mais direcionado aos telespectadores.


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