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Estado de Minas

Cr�dito da Caixa para m�veis 'patina', critica entidade


postado em 24/07/2012 18:32

A linha de financiamento Cred M�veis, anunciada em abril pela Caixa Econ�mica Federal, est� longe de decolar. Segundo a Associa��o Brasileira das Ind�strias de Mobili�rio (Abim�vel), o programa financiou R$ 1,5 milh�o entre junho e julho, ou 0,075% dos R$ 2 bilh�es que a linha disp�e at� 2014 para participantes do Minha Casa Minha Vida. Quem financia o im�vel pelo programa do governo federal pode tomar cr�dito para comprar m�veis com juros de 1% a 2% ao m�s, a depender da faixa de renda, com prazo de at� 48 meses.

A principal fun��o do Cred M�veis � atender a demanda da classe C que forma o p�blico do Minha Casa Minha Vida, e, ao mesmo tempo, � uma linha que pode ajudar a impulsionar as vendas da ind�stria moveleira. Essa parcela da popula��o � respons�vel por 30% das compras de m�veis no Brasil, de acordo com Ivo Cansan, presidente da Associa��o das Ind�strias de M�veis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs). A nova linha da Caixa poderia aumentar as vendas de 2% a 3%, estima Cansan. O mercado interno ganhou import�ncia para o setor ap�s a crise financeira de 2008, quando as exporta��es despencaram. Em 2007, as vendas externas somaram mais de US$ 1 bilh�o, enquanto em 2012 a Abim�vel prev� exportar US$ 700 milh�es.

Exig�ncias

Cansan, da Movergs, afirma que as exig�ncias do banco federal para aprovar os financiamentos s�o uma das raz�es pelas quais o Cred M�veis apresenta, ap�s um m�s, cifras t�o t�midas. "A pessoa que vai tentar ter acesso ao dinheiro j� tem a sua renda comprometida com o Minha Casa, Minha Vida e n�o consegue obter um segundo financiamento", explica. Para ele, o banco precisa dar mais facilidades �s fam�lias, como permitir que o Cred M�veis seja contra�do pelo c�njuge ou por um familiar do titular da d�vida imobili�ria que n�o esteja com a sua capacidade de endividamento esgotada.

Para Jos� Luiz Dias Fernandez, presidente da Abim�vel, o dinheiro do Cred M�veis n�o chegou na ponta do consumidor, "devido a um processo de adapta��o interna da Caixa Econ�mica Federal". Ele destaca, por�m, que as lideran�as do setor se reuniram na semana passada com o banco e esperam, para agosto, uma forte campanha de divulga��o para reanimar a linha de financiamento.

Fernandez ressalva que o Cred M�veis n�o � o incentivo mais importante para o reaquecimento da ind�stria. "O que vai ajudar muito � a redu��o do IPI (prorrogada no final de junho por tr�s meses) e a desonera��o da folha de pagamentos". Concedida no in�cio de abril, a desonera��o substitui a contribui��o previdenci�ria patronal de 20% por 1% a 2% do faturamento bruto. O presidente da Abim�vel espera que os incentivos contribuam para a recupera��o do segmento, que deve faturar R$ 25 bilh�es em 2012 - o faturamento do ano passado foi de cerca de R$ 23 bilh�es.

A Caixa Econ�mica Federal n�o comentou a cifra da Abim�vel e informou que o primeiro balan�o do Cred M�veis ser� apresentado em agosto.


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