A taxa de desemprego na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte voltou a cair no m�s de junho, passando dos 5,0% registrados em maio para 4,8% da Popula��o Economicamente Ativa (PEA). Assim como nos dois meses anteriores, a taxa � a menor registrada desde o in�cio da s�rie hist�rica da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMBH), iniciada em 1996.
Entre as sete Regi�es Metropolitanas avaliadas pela PED - Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e S�o Paulo - a de Belo Horizonte mant�m a menor taxa de desemprego pelo 12º m�s consecutivo.
A taxa de desemprego total teve redu��o apenas no Recife (de 11,7%, em maio, para 10,9%, em junho). Al�m de BH, o �ndice ficou relativamente est�vel no Distrito Federal (de 13% para 12,9%), em Fortaleza (de 9,9% para 9,7%) e em Porto Alegre (de 7,3% para 7,2%). Salvador (de 17,6% para 17,9%) e S�o Paulo (de 10,9% para 11,2%), por sua vez, tiveram varia��o positiva, com leve alta no n�vel de desemprego.
Os dados foram divulgados na manh� desta quarta-feira, pela Funda��o Jo�o Pinheiro, Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Dieese e Funda��o Seade.
Setores
Na compara��o com o m�s de maio, o setor de constru��o civil registrou aumento de 15 mil empregos e o com�rcio, de 9 mil na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Em movimento contr�rio, a ind�stria e o setor de servi�os sofreram redu��es de 6 mil e 5 mil ocupa��es, respectivamente.
No per�odo de 12 meses, o n�vel ocupacional aumentou 2,6%, com acr�scimos de postos de trabalho registrados nos setores de servi�os (32 mil), ind�stria (12 mil), com�rcio (11 mil) e na constru��o civil (3 mil).
Entre junho de 2011 e junho de 2012, houve acr�scimo de 71 mil postos de trabalho no setor privado (5,5%) e, em contrapartida, houve redu��o de 3 mil ocupa��es no setor p�blico (-0,9%).
O n�mero de assalariados com carteira de trabalho assinada aumentou em 94 mil (8,3%), enquanto o contingente de trabalhadores sem registro formal diminuiu em 23 mil pessoas (15,0%).
“Apesar da crise, continua o movimento de formaliza��o, com o crescimento do contingente de trabalhadores com carteira assinada, ao mesmo tempo em que h� uma cont�nua queda no trabalho informal, o que � muito positivo”, observa o coordenado da pesquisa pela Funda��o Jo�o Pinheiro, Pl�nio Campos.
Ainda de acordo com a PED, o rendimento real m�dio dos ocupados em maio na Grande BH foi estimado em RS 1.378, sendo registrada redu��o de 2,1%, se comparado a abril. Entre os aut�nomos foi observado aumento de 1,5% no sal�rio m�dio, que foi estimado em R$ 1.451. No per�odo, houve acr�scimo no sal�rio m�dio do setor de com�rcio (0,5%) e na ind�stria (2,6%), enquanto, no setor de servi�os, foi registrada redu��o de 1,5% no sal�rio m�dio.