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Estado de Minas

Alta da receita da Previd�ncia desacelera 5,1% em junho


postado em 25/07/2012 15:07

O crescimento da arrecada��o previdenci�ria em junho desacelerou para 5,1%, abaixo do ritmo m�dio dos primeiros cinco meses do ano, de 9%. "N�o d� ainda para avaliar se foi um fen�meno espec�fico do m�s ou se � uma tend�ncia, mas a expans�o ainda assim foi substancial, muito acima do crescimento do PIB, ficando mais de 5% acima da infla��o (IPCA, infla��o oficial, variou 0,08% em junho). Foi, portanto, um crescimento consider�vel", avaliou o secret�rio de Pol�ticas de Previd�ncia Social, Leonardo Rolim.

O secret�rio enfatizou que, apesar de haver alguma preocupa��o com a possibilidade de a diminui��o da alta das receitas se prolongar por mais meses, no acumulado do primeiro semestre do ano, o crescimento da arrecada��o � de 8,7%. Ele mencionou que a expectativa do governo no in�cio do ano era de um crescimento das receitas em torno de 6% em 2012. "H� uns anos n�o imagin�vamos um crescimento t�o grande como o visto nos primeiros meses deste ano, mas, a partir do momento que v�nhamos em um ritmo de crescimento de 9%, uma expans�o de 5% preocupa. Vamos apenas lembrar que, para qualquer pa�s do mundo, exceto a China, um crescimento de 5% � sensacional", comparou.

A perda de f�lego no m�s passado contribuiu para que o d�ficit da Previd�ncia do Regime Geral ficasse em R$ 2,757 bilh�es, 38 1% maior do que o de junho de 2011, quando somou R$ 1,997 bilh�o j� descontada a infla��o do per�odo. O que mais pesou, no entanto, de acordo com o secret�rio, foi a expans�o das despesas benefici�rias. "Sab�amos que as despesas iam crescer mais este ano por causa do aumento real do sal�rio m�nimo de 7%." O impacto � ainda maior sobre o setor rural, porque a maior parte dos pagamentos tem o m�nimo como base.

Para o futuro, Rolim prefere n�o fazer um diagn�stico mais aprofundado. Ele manteve a estimativa de um rombo de R$ 39,5 bilh�es para a Previd�ncia em 2012. Se confirmado, o valor seria pr�ximo dos R$ 36,5 bilh�es de 2011 em termos nominais, ap�s a corre��o da infla��o.

O secret�rio acredita, contudo, que � poss�vel o Brasil registrar um d�ficit menor este ano, em torno de R$ 38 bilh�es. "Inicialmente, pens�vamos que seria mais ou menos o mesmo resultado de 2011, mas achamos que ser� melhor." A an�lise leva em conta um reaquecimento da economia neste segundo semestre, o que deve fomentar o mercado de trabalho, que, por sua vez, gera mais contribui��es previdenci�rias.

Por conta disso, a avalia��o � que a desacelera��o da arrecada��o possa ser pontual. "Especialistas dizem que o segundo semestre ser� melhor que o primeiro, mas mercado de trabalho sempre tem uma defasagem em rela��o � economia. � poss�vel que acelera��o de contrata��o venha a ocorrer mais para o final do ano."


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