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Estado de Minas

Constru��o civil foi setor que mais abriu postos de trabalho em junho


postado em 25/07/2012 18:04

O setor de constru��o foi o que mais criou postos de trabalho no m�s de junho, apontou a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Sociecon�micos (Dieese) e pela Funda��o Sistema Estadual de An�lise de Dados (Seade).

A pesquisa, que re�ne dados de sete regi�es metropolitanas, mostra um crescimento de 5,1% do n�vel de ocupa��o no setor, na compara��o com maio. Os demais setores ficaram relativamente est�veis. “Em junho, a din�mica ocupacional est� sendo dada pelos setores da constru��o civil e com�rcio e repara��o de ve�culos. Foram esses setores que deram sustenta��o ao mercado de trabalho, em junho”, explicou a t�cnica do Dieese Ana Maria Belavenuto.

Em menor propor��o que o setor de constru��o, que abriu 78 mil vagas, no com�rcio, foram 15 mil postos de trabalho a mais, representando um aumento de 0,4% na compara��o com maio.

Pelo terceiro m�s consecutivo, o �ndice de desemprego total ficou relativamente est�vel em junho. Segundo a PED, a taxa passou de 10,6%, em maio, para 10,7% da popula��o economicamente ativa (PEA), em junho.

A pesquisa mostra, ainda, que a PEA cresceu 0,5% de maio a junho, representando 109 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. Desse total, 86 mil conseguiram uma coloca��o. “O n�vel de ocupa��o n�o foi suficiente para absorver todos, mas o n�mero de pessoas que conseguiu um emprego � bem maior do que os que foram para o contingente de desempregados”, analisou Alexandre Loloian, coordenador de An�lise da pesquisa e economista do Seade.

Para Loloian, esse quadro de estabilidade � positivo diante da conjuntura econ�mica mundial. “Embora o n�vel de atividade n�o esteja crescendo no Brasil, o n�vel de emprego tem se mantido. As taxas refletem os ganhos da economia de anos anteriores. Isso n�o deixa de ser positivo, tendo em vista que grandes economias do mundo est�o passando por dificuldades”, avaliou.

J� Ana Maria Belavenuto destacou que a trajet�ria do n�vel de emprego e desemprego observado na pesquisa � semelhante � de 2011. “� dif�cil prever exatamente quando a taxa de desemprego vai cair este ano, mas podemos fazer algumas infer�ncias. Se as previs�es de recupera��o da economia no segundo semestre se confirmarem, devemos ter o mesmo comportamento do ano passado [quando a taxa de desemprego come�ou a cair em setembro]”, declarou.

Nas regi�es metropolitanas analisadas, a taxa de desemprego total teve redu��o apenas no Recife (de 11,7%, em maio, para 10,9%, em junho). O �ndice ficou relativamente est�vel em Belo Horizonte (de 5% para 4,8%), no Distrito Federal (de 13% para 12,9%), em Fortaleza (de 9,9% para 9,7%) e em Porto Alegre (de 7,3% para 7,2%). Salvador (de 17,6% para 17,9%) e S�o Paulo (de 10,9% para 11,2%), por sua vez, tiveram varia��o para cima, com leve alta no n�vel de desemprego.

Assim como o Dieese e a Funda��o Seade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o desemprego no pa�s. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes, devido aos conceitos e metodologia usados.

Entre as diferen�as est� o conjunto de regi�es pesquisadas. A PED, feita pelo Dieese e pela Funda��o Seade, n�o engloba o levantamento dos desempregados da regi�o metropolitana do Rio de Janeiro. J� na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, n�o est�o inclu�das duas regi�es que fazem parte do conjunto da PED: Fortaleza e o Distrito Federal.


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