A paralisa��o dos caminhoneiros para protestar contra normas da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que regem as atividades dos profissionais, volta a causar transtornos nas rodovias mineiras. Cerca de 150 manifestantes ocuparam a BR-381, em Jo�o Monlevade, na Regi�o Central do estado, na manh� desta quinta-feira. Por volta das 12h, havia registro de congestionamento nos dois sentidos, na altura do km 359. Apenas ve�culos de pequeno porte conseguiam passar.
Os manifestantes tamb�m fecharam os dois sentidos da BR-040, na altura do trevo de Ouro Preto, na Regi�o Central do estado. Em Ita�na, tamb�m no Centro-Oeste de Minas, mais de 200 caminh�es est�o estacionados na MG-050, no cruzamento com a MG-431. Em Arcos e Formiga a paralisa��o tamb�m gerou congestionamento na manh� desta quinta-feira.
Ontem, os manifestantes trancaram o tr�nsito nos dois sentidos da estrada por volta das 13h. O fluxo s� foi liberado �s 16h30, depois que tr�s manifestantes foram presos. J� no in�cio da noite, um grupo de caminhoneiros tamb�m fechou as pistas da Fern�o Dias no km 509, sentido S�o Paulo. O engarrafamento chegou a quatro quil�metros.
A paralisa��o nacional da categoria � liderada pelo Movimento Uni�o Brasil Caminhoneiro (MUBC). Segundo o presidente regional do MUBC no Estado, Jos� Ac�cio Carneiro, o protesto � contra as v�rias regulamenta��es impostas pela Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Entre as medidas criticadas, est�o a que regulamenta a profiss�o, o cadastro de aut�nomos e outras mudan�as que, segundo o MUBC, reduziram o valor do frete pago pelas empresas. Al�m disso, os caminhoneiros protestam contra a alta carga de impostos. "O governo considera que um caminhoneiro lucra 40% do que fatura. Mas 50% � s� para pagar o diesel", disse Carneiro.
A assessoria da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) n�o foi encontrada para falar sobre o assunto. Em nota, divulgada nessa quarta-feira, o �rg�o afirmou que no m�s que vem ser� realizado um f�rum do transporte de cargas para a discuss�o das novas regras de regula��o do setor e “o equacionamento de outras demandas”. Al�m disso, a ag�ncia reguladora disse estar � disposi��o dos transportadores para discutir e efetivar medidas que visem “harmonizar” os interesses de prestadores e usu�rios do servi�o.