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Estado de Minas

Poupan�a sustenta setor imobili�rio at� 2015, diz Abecip


postado em 26/07/2012 12:51

O aumento no saldo de capta��es da caderneta de poupan�a deve sustentar o funding do cr�dito imobili�rio at� meados de 2015, ao contr�rio de previs�o anterior, que projetava um limite em 2014, de acordo com Octavio de Lazari Junior, presidente da Associa��o Brasileira das Entidades de Cr�dito Imobili�rio e Poupan�a (Abecip). "Com o crescimento da capta��o da poupan�a e o menor crescimento do volume de financiamentos, o funding vai se estender at� 2015", disse.

Segundo Lazari, o aumento no saldo de capta��es na caderneta, verificado ap�s as mudan�as nas regras de remunera��o da aplica��o, tamb�m deu mais tranquilidade para o funding do setor. O presidente da Abecip ainda estimou que a capta��o da caderneta mantenha o ritmo de alta ao longo do segundo semestre, mesmo com o cen�rio de redu��o da taxa b�sica de juros (Selic). "No segundo semestre, muitas categorias de trabalhadores ter�o aumento salarial. Com mais dinheiro na m�o, tamb�m haver� mais dinheiro dispon�vel para aplica��o na caderneta", explicou.


Pelas regras do Sistema Financeiro da Habita��o (SFH), 65% dos dep�sitos da poupan�a devem ser destinados ao cr�dito para financiamento de im�veis residenciais. Com a mudan�a nas regras de remunera��o da poupan�a, em maio, havia preocupa��o do mercado que os dep�sitos migrassem para outros investimentos e comprometessem o funding, o que n�o ocorreu. As novas regras da poupan�a atrelam o rendimento da poupan�a ao juro b�sico da economia sempre que a Selic estiver em 8,5% ao ano ou menos. Em 30 de maio, a taxa caiu exatamente para esse patamar, o que acionou o gatilho. Desde ent�o, os novos dep�sitos j� pagam a remunera��o composta de 70% da Selic somada � Taxa Referencial (TR), o que corresponde a pouco mais de 0,48% ao m�s. Aplica��es antigas recebem juro maior: 0,5% ao m�s mais a TR.

CRIs

A emiss�o de Certificados de Receb�veis Imobili�rios (CRIs), que tamb�m comp�em o funding do cr�dito imobili�rio, deve ter uma alta de 10% no segundo semestre de 2012 em rela��o ao mesmo per�odo de 2011, de acordo com estimativa de Lazari. Segundo ele o primeiro semestre foi mais fraco para esse mercado devido ao baixo volume de lan�amentos de novos projetos imobili�rios por parte das incorporadoras. "Isso tornou o crescimento mais limitado", disse, acrescentando que, com o aumento nas capta��es da poupan�a, h� menor necessidade de outras capta��es para compor o funding.


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