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Estado de Minas

Fern�o Dias continua fechada em Minas; carros pequenos seguem com lentid�o

Congestionamentos causados por protestos de caminhoneiros ultrapassam 30 quil�metros nesta sexta-feira


postado em 27/07/2012 11:22 / atualizado em 28/07/2012 17:14


Imagem da BR-040 na manhã desta sexta-feira de trânsito caótico(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A/Press)
Imagem da BR-040 na manh� desta sexta-feira de tr�nsito ca�tico (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A/Press)

Os caminhoneiros continuam bloqueando as rodovias mineiras em busca de melhores condi��es de trabalho. De acordo com informa��es da Autopista, concession�ria que administra a rodovia, a pista sul (sentido S�o Paulo) est� bloqueada no km 545, na regi�o de Itatiaiu�u. O tr�fego est� parado do km 533 ao km 545. Na mesma pista, a faixa dois e o acostamento est�o com tr�fego restrito no km 513, regi�o de Igarap�. Os ve�culos seguem pela faixa um com reten��o entre os quil�metros 507 e 513. Na regi�o de Carm�polis de Minas, o fluxo de ve�culos segue pela faixa um, com lentid�o entre os kms 586 e 589. Nesse trecho, a faixa dois e o acostamento est�o bloqueados.

Ainda segundo as informa��es da concession�ria, na pista norte (sentido Belo Horizonte), a faixa dois e o acostamento tamb�m est�o bloqueados no km 589, fazendo o tr�fego fluir com lentid�o entre os quil�metros 596 e 589. No mesmo sentido, h� cinco quil�metros de tr�fego lento, do km 623 ao km 617, na regi�o de Oliveira, devido ao excesso de ve�culos no acesso � cidade.

De acordo com a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF), a corpora��o tem tentado negociar com os manifestantes, mas n�o tem obtido sucesso. “Pedimos libera��o de uma faixa de circula��o para passagem de ve�culos de autom�veis, �nibus, vans, ve�culos de emerg�ncia e tamb�m de motoristas que n�o queiram participar do movimento. At� o presente momento, houve pouco atendimento, por parte dos manifestantes, das solicita��es da PRF”, informou a PRF, por meio de nota.

Ainda segundo o �rg�o, em alguns trechos onde a manifesta��o � feita, os outros usu�rios t�m sido impedidos de passar, mesmo que estejam transportando idosos, crian�as, pessoas doentes e em tratamento de sa�de. Al�m disso, a PRF disse ter observado que j� houve casos de vandalismo a ve�culos parados no congestionamento e coa��o a caminhoneiros que n�o querem participar do movimento.

A Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) disse que vem mantendo negocia��o com representantes dos caminhoneiros buscando o aperfei�oamento dos requisitos para inscri��o no Registro Nacional de Transportadores Rodovi�rios de Cargas e das normas relativas ao pagamento eletr�nico de frete, entre outros itens.

A ANTT refor�ou que em agosto todas as partes envolvidas ter�o a oportunidade de discutir o assunto no F�rum Permanente do Transporte Rodovi�rio de Cargas. “A ag�ncia reguladora, por seus diretores e seu corpo t�cnico, sempre esteve e continuar� � disposi��o dos transportadores rodovi�rios, pessoas f�sicas ou jur�dicas, para discutir e efetivar medidas que busquem harmonizar os interesses de prestadores e usu�rios dos servi�os de transporte rodovi�rio”, disse a ANTT, por meio de nota.

Reivindica��es


A categoria reivindica a regulamenta��o efetiva da profiss�o, critica a lei que possibilita a entrada de qualquer pessoa no mercado e a inexist�ncia de acostamentos e pontos de apoio nas margens das estradas, que colocam em risco a vida dos usu�rios e impede a parada obrigat�ria do motorista a cada quatro horas de viagem.

De acordo com Jos� Ac�cio Carneiro, presidente do regional do Movimento Uni�o Brasil Caminhoneiro (MUBC), a categoria hoje est� pagando para trabalhar e vai para as estradas no vermelho. N�lio Botelho, presidente nacional da entidade, calcula que, em m�dia, o excesso de oferta de fretistas reduziu o valor do frete em 35% no pa�s. Houve registros de bloqueios de rodovias e queda no movimento de caminh�es em ao menos quatro estados, concentrados nas regi�es Sul e Sudeste. Al�m de Minas, foram afetados Esp�rito Santo (Cachoeiro de Itapemirim , Iconha e Linhares) e Paran� (rodovia que leva ao porto de Paranagu�, ao Mato Grosso e ao Paraguai).

Abastecimento


A greve dos caminhoneiros pode afetar a vida dos brasileiros de pelo menos tr�s formas. Em primeiro lugar, caso a paralisa��o se fortale�a e se estenda por mais dias, h� um risco de desabastecimento generalizado no pa�s. Isso acontece porque mais de metade do transporte de cargas no pa�s � feito pelo modal rodovi�rio, cerca de 25% por ferrovias e pouco menos de 15% por meios aquavi�rios. Diante do peso do transporte de cargas nas estradas, caso os pre�os do frete sejam reajustados, o consumidor pode acabar pagando mais essa conta. Isso sem contar os transtornos decorrentes da paralisa��o nas rodovias. (Com Ag�ncia Brasil)


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