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Estado de Minas

Medidas de rigor agravam recess�o na Espanha, adverte FMI


postado em 27/07/2012 18:17

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) revisou para baixo suas previs�es sobre a Espanha nesta sexta-feira e disse que prev� agora um recuo de 1,7% do PIB em 2012 e de 1,2% em 2013, devido �s novas medias de rigor, fazendo tamb�m um alerta sobre as tens�es que sofre o pa�s nos mercados.

At� agora o FMI previa um retrocesso do PIB espanhol de 1,5% em 2012 e de 0,6% em 2013.

"As tens�es nos mercados podem acentuar-se ainda mais e amea�ar o acesso ao mercado", disse o FMI em seu relat�rio anual sobre Espanha, pedindo que, para acalmar os �nimos, sejam aplicadas a tempo as decis�es da reuni�o (europeia do final de junho) e que seja aprimorada a uni�o fiscal e banc�ria a n�vel europeu.

O Fundo, que leva em conta as �ltimas medidas de rigor anunciadas por Madri em 11 de julho, prev� que a recess�o se agravar� na Espanha, mas que seu d�ficit p�blico respeitar� as metas de 6,3% do PIB em 2012 e se desviar� um pouco em 2013 (4,7% do PIB frente a uma meta de 4,5%).

A Espanha, imersa na crise desde o estouro da bolha imobili�ria em 2008, concentra atualmente todas as aten��es dos mercados, tendo que pagar juros cada vez mais altos para se financiar, o que p�e em perigo sua capacidade de obter liquidez.

Apesar destas dificuldades, a vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sa�nz de Santamar�a, insistiu nesta sexta-feira: "N�o vai haver um resgate global do pa�s nem o resgate � uma op��o".

O FMI disse ainda que espera que o pa�s cumpra com seu objetivo de d�ficit p�blico de 6,3% do PIB em 2012 e se desvie pouco em 2013 (4,7% do PIB frente a uma meta de 4,5%).

J� em 2014, o d�ficit deve ser superior ao 2,8% fixado, com 3,6%, e s� ficaria abaixo da barreira de 3%, como recomenda Bruxelas, em 2016, prev� o organismo.

A taxa de desemprego da Espanha, por sua vez, subiu no segundo trimestre a 24,63%, contra 24,44% no trimestre anterior, apesar das habituais contrata��es de temporada vinculadas ao turismo, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira.

Em um pa�s afetado pela recess�o, o n�mero de desempregados chegou a 5.693.100 no fim de junho, um ritmo menor que no primeiro trimestre, informou o Instituto Nacional de Estat�sticas (INE).

Entre abril e junho, 53.500 pessoas perderam o emprego, contra 365.900 entre janeiro e mar�o. O n�mero de fam�lias nas quais todos seus integrantes se encontram desempregados continua aumentando, para um total de 1.737.600, cerca de 9.300 a mais que no primeiro trimestre.

Tamb�m nesta sexta-feira, o CaixaBank, terceiro banco espanhol por capitaliza��o na Bolsa, anunciou uma queda 77,9% do lucro no segundo trimestre em consequ�ncia das reservas exigidas pelo governo para enfrentar os passivos imobili�rios. O banco registrou um lucro de 118 milh�es de euros. No primeiro semestre do ano, o banco registrou um retrocesso de 80,1% no lucro. O Caixabank informou que nos primeiros seis meses do ano acumulou 2,736 bilh�es de euros de reservas para proteger os ativos imobili�rios.


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