Governo amea�a por fim na redu��o do IPI para autom�veis caso empresas demitam

Apresidente Dilma Rousseff cobrou nessa sexta-feira dos empres�rios uma contrapartida, como a garantia de empregos, em resposta � decis�o do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os autom�veis e a desonera��o do tributo para os eletrodom�sticos da linha branca e m�veis. A presidente informou ainda que o governo faz estudos para promover uma s�rie de desonera��es. Mas n�o detalhou informa��es sobre o levantamento.

"Damos incentivos fiscais e financeiros e queremos retorno", destacou Dilma. "N�o (queremos retorno) para n�s, mas para o pa�s inteiro, que � a manuten��o do emprego. Damos incentivo para garantir emprego. Eles t�m de saber que � por esse �nico motivo", ressaltou. A cobran�a de Dilma ocorre no momento em que o Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos (SP) pede a interfer�ncia do governo para evitar demiss�es na montadora General Motors (GM). No final de maio, o governo federal reduziu o IPI para os carros - os de motor 1.0 - at� 31 de agosto. Mas condicionou a medida � manuten��o do n�vel de empregos no setor. Por�m, na semana passada, a GM anunciou o plano de demiss�es na montadora em S�o Jos� dos Campos (SP). A dire��o da f�brica foi chamada a dar explica��es no Minist�rio da Fazenda. De acordo com a GM, o compromisso era com a manuten��o do n�vel de emprego e que vem ocorrendo em S�o Caetano, em Gravata� (RS), e para a futura f�brica de motores de Joinville (SC). Tamb�m informou ter contratado cerca de 2 mil pessoas, no ano passado. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automorores (Anfavea) ressaltou que o �ltimo levantamento sobre o desempenho do setor, relativo a junho, indicou uma expans�o no n�mero de postos de trabalho, com a cria��o de 1,9 mil vagas. A base de trabalhadores passou de 145 mil, em maio, para 146,9 mil, em junho, depois de ter ficado praticamente est�vel nos meses anteriores. Em mar�o, houve um leve crescimento, de 145 mil para 145,1 mil, e em abril, de 145 mil para 145,2 mil.