
O estado � o terceiro no ranking que leva em conta o n�mero de centrais e redes de neg�cios, com 89 das 778 entidades nacionais. As primeiras posi��es s�o ocupadas por Rio Grande do Sul (168) e S�o Paulo (91). “Queremos tornar as centrais de neg�cios mais competitivas e incentivar a forma��o de redes segmentadas no estado. Os pequenos empres�rios est�o conscientes da import�ncia de se unirem. Do contr�rio, dificilmente v�o permanecer no mercado. Juntos s�o mais fortes”, alertou a analista da Unidade de Acessos a Mercado e Rela��es Internacionais do Sebrae Minas, Algeny Gomes Ferreira, acrescentando que o encontro de logo mais vai apresentar relatos de cases de sucesso e ser palco para palestras que ter�o o associativismo, a gest�o de pessoas e processos, o mercado e a lideran�a como temas principais.
Alguns casos de sucesso ser�o relatados pelo presidente do Clube da Casa, que agrega empreendimentos do Sul do estado e da Zona da Mata. Agenor Garcia contar�, por exemplo, que a empresa do qual � s�cio, a Miari & Cia, com sede em Tr�s Pontas, no Sul de Minas, aumentou o faturamento em torno de 50% no confronto entre 2009 e o ano passado, quando a central de neg�cios foi criada. “No mesmo per�odo, o total de colaboradores das empresas da central de neg�cios subiu cerca de 40%, de 700 (funcion�rios) para 980. O faturamento (total dos associados) deve chegar a R$ 200 milh�es em 2012”, acredita o empres�rio.
Seu colega Jo�o Maiolini, propriet�rio da Maiolini Madeiras, acrescenta que a uni�o permite as lojas terem o mesmo layout: “Al�m de deixar o estabelecimento mais moderno e bonito, a disposi��o dos produtos em g�ndolas facilitou o atendimento”. Os empres�rios da Toque Brasil, formada por negociantes de pe�as �ntimas de Juruaia, no Sul do estado, tamb�m conseguiram maior competitividade no mercado desde a funda��o da entidade, em 2008. O pr�ximo objetivo do grupo � comercializar mercadorias diretamente com grandes magazines e ampliar as exporta��es. “Fazemos reuni�es todas as semanas. A troca de experi�ncias � importante para conseguirmos ampliar o mercado”, destaca Vera L�cia, ressaltando que o faturamento de sua confe��o, a Sonho de Lua, dobrou entre 2008 e o ano passado. “Boa parte se deve � central de neg�cios.”
No campo
Outros 20 empres�rios do Centro-Oeste e Sul do estado decidiram seguir caminho id�ntico e fundaram a Rede do Campo, a primeira entidade mineira dessa natureza a atuar no com�rcio de insumos agropecu�rios. “O resultado foi a redu��o no pre�o de alguns produtos em cerca de 30%, como no caso dos equipamentos agr�colas”, conta o empres�rio Rodrigo Cesar Silva Dias, presidente da central que j� registra faturamento em torno de R$ 145 milh�es. Em m�dia, acrescenta o executivo, a receita dos associados � Rede do Campo saltou 30% nos �ltimos tr�s anos.
A cria��o da Rede do Campo permitiu aos empreendedores, devido � barganha junto � ind�stria, ampliar o mix de produtos. “Na minha loja, por exemplo, os clientes agora podem encontrar equipamentos de ordenhadeira, pet shop e jardinagem. Antes n�o tinha nada disso e, se tinha , a variedade de produtos era pequena. Antes �ramos concorrentes, agora somos parceiros”, diz Rodrigo Dias.