O Sindicato dos Metal�rgicos de Belo Horizonte e Contagem deram in�cio na manh� desta ter�a-feira a campanha salarial. Dezenas de trabalhadores protestaram �s portas da sider�rgica ArcelorMittal (antiga Belgo-Mineira), no Bairro Cidade Industrial. Os funcion�rios que chegaram para trabalhar �s 6h foram impedidos de entrar na f�brica, mas n�o houve registro de tumultos. Segundo a Pol�cia Militar, o protesto reuniu cerca de 400 pessoas.
� tarde, representantes do sindicato da categoria apresentam � Fiemg, a pauta de reivindica��es salariais. De acordo com a pauta aprovada na �ltima quarta-feira em assembleia da categoria, o pedido � de aumento de 12% mais abono equivalente ao sal�rio nominal e valoriza��o do piso de acordo com o porte da empresa. Neste ano, ser�o discutidas apenas as cl�usulas salariais, tendo em vista que as sociais foram definidas ano passado e s�o v�lidas por dois anos.
Os trabalhadores tamb�m protestaram contra demiss�es como pol�tica de substitui��o de trabalhadores para contrata��es por sal�rios mais baixos na usina de Contagem e contra recorrentes acidentes de trabalho na empresa.
“O que fizemos hoje foi um grito de alerta para que a empresa abra imediatamente as negocia��es com o sindicato. H� uma s�rie de irregularidades, entre elas o reajuste no conv�nio m�dico sem conhecimento do funcion�rio, aus�ncia do turno de revezamento, acr�scimo salarial, entre outros. Queremos negociar tamb�m as quest�es da Participa��o nos Lucros e Resultados (PLR) e planos de cargos e sal�rios”, disse o presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de Belo Horizonte e Contagem, Geraldo Valgas.
Em nota encaminhada ao Estado de Minas, a companhia afirmou que os padr�es de remunera��o s�o estabelecidos de acordo com avalia��es consistentes de mercado. “As rescis�es e contrata��es realizadas em 2012 est�o dentro do �ndice natural de turn over da empresa e refletem adequa��o do quadro de pessoal � evolu��o do mercado”, diz. A empresa tamb�m afirmou que todas as usinas contam com Comiss�es Internas de Preven��o de Acidentes (CIPAs) e realizam jornadas de seguran�a, al�m de promoverem treinamentos destinados a evitar acidentes.