A operadora de telefonia TIM aposta no aquecimento da atividade econ�mica neste segundo semestre para atingir as metas estabelecidas pela empresa no in�cio do ano mesmo com a suspens�o das vendas de novos chips em 19 Unidades da Federa��o desde 23 de julho. A companhia espera crescimento acima de 10% da receita e da gera��o de caixa medida pelo Ebitda. No primeiro semestre, o faturamento da empresa cresceu 12,6%, para R$ 9,016 bilh�es, e o Ebitda avan�ou 9,2%, para R$ 2,383 bilh�es.
"Ainda � cedo para definir impacto do bloqueio (nas receitas). Esperamos que (a suspens�o) se resolva rapidamente", afirmou nesta ter�a-feira o diretor de opera��es da empresa, Lorenzo Lindner, em teleconfer�ncia com jornalistas. "Na parte da receita, enxergamos uma melhora do cen�rio macro, ajudando nas vendas", completou.
Lindner destacou que a operadora pretende lan�ar ainda novos servi�os, classificados por ele como inovadores, por�m n�o deu detalhes. "Em um mercado competitivo como o brasileiro, � preciso inovar para crescer com rentabilidade. Quando existem ofertas muito parecidas vira uma guerra de pre�os. Queremos inovar para fugir disso", ressaltou.
Sobre o servi�o de banda larga fixa que ser� lan�ado a partir de amanh� em S�o Paulo, o presidente da TIM Fiber, Rogerio Takayanagi, afirmou que ainda "� cedo" para avaliar o impacto deste novo servi�o na receita da empresa. "Sempre ajuda, mas est� apenas come�ando. Precisamos ter paci�ncia", afirmou.
Segundo Takayanagi, os servi�os da banda larga residencial ser�o vendido separadamente, sem a op��o da cria��o de algum combo, seja com os servi�os m�veis ou de televis�o por assinatura, com quem a TIM tem parceria comercial com a Sky. "N�o vemos a necessidade do cliente contratar o combo", disse.
Concorr�ncia
Al�m do cen�rio macroecon�mico mais adverso, o acirramento da concorr�ncia tamb�m afetou o desempenho da TIM no primeiro semestre. "Desde o ano passado, a concorr�ncia vem copiando nossos servi�os", afirmou, sem citar � qual empresa se referia. "Ou fomos copiados ou criaram (os concorrentes) ofertas para combater nossos servi�os", afirmou.
Segundo ele, foi percebida ainda uma desacelera��o nas chamadas de longa dist�ncia, dentro do contexto do cen�rio macroecon�mico menos favor�vel. "As chamadas locais s�o mais dif�ceis de evitar enquanto a longa dist�ncia a pessoa pode se programar, para realiz�-la em algum dia espec�fico", disse.