A piora na percep��o do com�rcio sobre as vendas no presente e sobre as expectativas para o segundo semestre, captada pela sondagem da Funda��o Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira est� em conson�ncia com a vis�o da Confedera��o Nacional do Com�rcio (CNC) sobre o setor. As vendas continuam em alta, por�m, em um ritmo mais lento. A revers�o deste processo, com a acelera��o do com�rcio por meses consecutivos, s� deve acontecer a partir do terceiro trimestre do ano, afirmou o economista da CNC Bruno Fernandes.
A confedera��o projeta um crescimento de 8% das vendas do varejo no fechamento do ano, ante a alta de 6,7% registrada em 2011. A perspectiva � que a trajet�ria de crescimento em menor ritmo seja revertida � medida que a economia come�ar a responder � queda da taxa b�sica de juros, a Selic, e as contas das fam�lias forem equacionadas. "Os �ltimos n�meros do cr�dito mostram que as fam�lias j� est�o se ajustando. A inadimpl�ncia e o n�vel de endividamento s�o hoje os principais motivos de desacelera��o do com�rcio", afirmou Fernandes.
O setor de autom�veis, que atualmente est� com a confian�a em alta, tende a perder o �nimo nos pr�ximos meses. Sem dinheiro para continuar se endividando e, com o poss�vel fim da pol�tica de incentivo do consumo, de redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o esperado � que o consumidor passe a comprar menos carro.