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Estado de Minas

Acordo na GM salva 'reputa��o' do IPI

Garantia de manuten��o dos empregos at� novembro vai evitar cr�ticas ao programa do governo federal de incentivo ao setor


postado em 06/08/2012 07:25

Movimento nas concessionárias cresceu desde que o governo anunciou a redução do IPI para automóveis(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 26/5/12)
Movimento nas concession�rias cresceu desde que o governo anunciou a redu��o do IPI para autom�veis (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 26/5/12)
Bras�lia – O governo recebeu com al�vio o acordo fechado na noite de s�bado entre a General Motors (GM) e o Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos, sobre o futuro dos postos de trabalho da unidade da montadora na cidade do interior paulista. Ciente dos principais termos de negocia��o entre as partes j� na quarta-feira, quando obteve da empresa a garantia de que n�o iria demitir funcion�rios, o governo temia que um caso pontual acabasse arranhando a imagem positiva em rela��o � isen��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para autom�veis, que est� em vigor desde maio. O incentivo dever� acabar no fim deste m�s.

"Existia uma preocupa��o adicional de que a situa��o da GM prejudicasse ou distorcesse toda a avalia��o do programa, que tem sido bem-sucedido", disse uma fonte pr�xima �s negocia��es, que pediu para que seu nome n�o fosse publicado. A isen��o do IPI ajudou a elevar as vendas do setor e levou o m�s de junho – e o do primeiro semestre do ano – a bater recorde de comercializa��o de ve�culos. Dados da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) revelam que na primeira metade de 2012 foram vendidos 1.449.787 carros, 3% a mais do que no per�odo de janeiro a junho do ano passado.

O governo ainda n�o decidiu se continuar� com o programa por mais alguns meses. Na ter�a-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que o prazo se encerra em 31 de agosto, com o governo cumprindo tudo o que foi combinado. Apesar disso, muitos apostam na prorroga��o do incentivo, a exemplo do benef�cio concedido para fazer frente aos impactos da crise de 2009, que acabou estendido, e da redu��o do IPI para eletrodom�sticos da linha branca, prorrogada por duas vezes este ano.

Dentro do governo, por�m, a regra � sempre a de lembrar que o prazo est� no fim. Tamb�m na ter�a-feira, Mantega se reuniu com representantes da Anfavea e da GM. Na ocasi�o, mostrou-se satisfeito com o desempenho da f�brica at� ali. No dia seguinte, por�m, com o clima de que as demiss�es na f�brica seriam inevit�veis, o ministro voltou a conversar com diretores da montadora para fazer cobran�as. Recebeu o compromisso da GM de que n�o haveria mais demiss�es naquela planta. Foi nesse momento que a possibilidade de layoff (suspens�o tempor�ria) foi apresentada pela primeira vez ao governo, ainda de forma gen�rica. No s�bado, a GM e o sindicato decidiram colocar 940 funcion�rios nesse tipo de f�rias coletivas at� 30 de novembro. Nesse per�odo, a montadora abrir� um programa de demiss�o volunt�ria para tentar reduzir o quadro de pessoal na f�brica.

Apesar desse compromisso, Mantega decidiu refor�ar sua posi��o publicamente na sexta-feira, ressaltando que n�o iria tolerar o descumprimento do acordo – a isen��o do IPI pressup�e manuten��o dos empregos no setor. O ministro ficou satisfeito com a not�cia do acordo, obtido ap�s um dia inteiro de negocia��es entre as partes e a participa��o de v�rias esferas do governo, inclusive do federal, que foi representado pelo Minist�rio do Trabalho.


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