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Estado de Minas

A atividade econ�mica est� sendo retomada, diz Mantega


postado em 06/08/2012 14:45

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira que est� havendo hoje uma "retomada da atividade" no pa�s, que, em sua avalia��o, ficou um pouco parada de janeiro a junho. "No segundo semestre, teremos aquecimento da atividade econ�mica", frisou. "Dependemos menos do mercado externo, por�m temos de adotar uma s�rie de medidas para que o Brasil seja competitivo", destacou o ministro para, em seguida, referir-se �s "relativas a��es do setor p�blico para que se somem ao privado".

"O n�vel de atividade ser� melhor no terceiro trimestre deste ano e melhor ainda no quarto trimestre", ressaltou. "Isso porque � o tempo necess�rio para que uma s�rie de medidas tomadas possam exercer seu efeito. Por exemplo, a redu��o da Selic que j� foi de 4,5 pontos porcentuais demora de oito a nove meses para fazer efeito. A economia vai se adaptando a novas taxas e daqui para a frente poderemos observar os resultados", disse.

Ele apontou que o barateamento do custo financeiro na economia incentiva os investimentos e a atividade produtiva. E isso, por sua vez, amplia a capacidade de fabrica��o de mercadorias no Pa�s, o que reduz a press�o sobre a infla��o e d� mais condi��es para que os juros caiam.

"A desonera��o da folha de pagamento para 15 setores, que os torna mais competitivos, est� entrando em vigor agora", lembrou. "S�o v�rios vetores que v�o incentivar a retomada da atividade econ�mica. As vendas de eletroeletr�nicos, da linha branca e da ind�stria automobil�stica v�o bem", comentou, depois de participar de encontro com o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, no Pal�cio dos Bandeirantes.


C�mbio

Um dos principais vetores que t�m ajudado a melhorar a competitividade da economia brasileira � a relativa perda de for�a do c�mbio, na avalia��o de Mantega. "A desvaloriza��o do real torna o produto brasileiro mais competitivo e isso tamb�m est� ocorrendo fortemente. Estamos com o c�mbio acima de R$ 2,00 j� h� algum tempo e isso vai dando competitividade para a ind�stria, tanto para a exporta��o quanto para o mercado interno", comentou.

As afirma��es de Mantega ratificam a sintonia da Fazenda com o Banco Central. No dia 3 de julho, o diretor de Pol�tica Monet�ria do BC, Aldo Mendes, disse, em entrevista � Ag�ncia Estado, que "um d�lar abaixo desse n�vel de R$ 2,00 pode n�o ser bom para a ind�stria". Foi a primeira vez que um dirigente da autoridade monet�ria fez um coment�rio expl�cito sobre a import�ncia do c�mbio para o setor manufatureiro.

Segundo Mantega, a cota��o do real ante o d�lar � um fator importante para a economia nacional, sobretudo em tempos de crise internacional, na qual h� imensa capacidade ociosa do setor industrial em todo o mundo. "N�s sofremos a concorr�ncia de importa��es porque os exportadores de todo o mundo est�o desesperados porque est�o sem mercado", disse.


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