Os pre�os dos contratos futuros de petr�leo fecharam em forte alta nesta ter�a-feira em Nova York e em Londres, alcan�ando a m�xima desde meados de maio, devido a uma queda do d�lar e �s expectativas de uma interven��o de curto prazo dos bancos centrais para impulsionar a economia.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em setembro subiu US$ 1,47 com rela��o ao fechamento de segunda-feira, a US$ 93,67 no New York Mercantile Exchange (Nymex), seu n�vel m�ximo desde 15 de maio.
No IntercontinentalExchange (ICE) de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para o mesmo prazo fechou a US$ 112,00, uma alta de US$ 2,45. O mercado esteve mais propenso ao risco, embora com poucos volumes de neg�cios e muito vol�til, seguindo a tend�ncia de outros mercados financeiros.
"Os pre�os do petr�leo seguem sua tend�ncia a alta", destacou Matt Smith, da Summit Energy, apesar dos dados econ�micos provenientes da Europa. A commodity reagiu at� mesmo a indicadores econ�micos negativos desta ter�a-feira. Os pedidos industriais na Alemanha ca�ram 1,7% em junho, com rela��o ao m�s anterior, uma queda maior que o esperado pelos analistas, enquanto o PIB da It�lia se contraiu 0,7% no segundo trimestre de 2012.
"Um mercado que n�o desaba diante de not�cias negativas � um mercado com uma forte tend�ncia a alta", acrescentou o analista, que considerou que o aumento dos pre�os do petr�leo ainda n�o foi conclu�do.
Para Fadel Gheit, analista especializado em mat�rias-primas da empresa Oppenheimer, "a percep��o do mercado mudou, apesar de a situa��o econ�mica ainda ser fr�gil na Europa, com uma elevada taxa de desemprego e abund�ncia das reservas de petr�leo nos Estados Unidos".
Al�m da esperan�a de uma interven��o a curto prazo dos bancos centrais europeus e norte-americanos para impulsionar a economia, Gheit citou as tens�es na S�ria e no Ir�. "Os temores de conflitos na regi�o e o medo de uma perturba��o da oferta de petr�leo nesta zona produtora contribu�ram para a alta", explicou.
Assim, os pre�os de petr�leo chegaram a n�veis elevados, com lucros de 15% para o Brent e de 22% para o WTI em um m�s e meio, depois que as cota��es ca�ram no final do m�s de junho, em um mercado preocupado pela demanda.