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Estado de Minas

Com repique de alta em julho, IPCA sobe para 0,39% em BH e 0,43% no pa�s

�ndice ultrapassa os 5% em 12 meses


postado em 09/08/2012 06:00 / atualizado em 09/08/2012 07:19

Depois de duas quedas consecutivas, o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado dos �ltimos 12 meses voltou a subir na Grande Belo Horizonte, encerrando o per�odo, com t�rmino em julho, em 5,75%. No Brasil, o indicador foi de 5,20%. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) e, em ambos os casos, t�m como principais vil�es o grupo despesas com alimentos, influenciado pelo pre�o do tomate, e o despesas pessoais, impulsionado pelo custo de empregados dom�sticos. A alta desses dois grupos levou o IPCA da Grande BH a fechar julho com varia��o de 0,39%. O percentual pode at� parecer baixo, mas se torna robusto ao ser comparado com o de junho (0,07%).

O mesmo ocorreu em n�vel nacional, com o indicador crescendo de 0,08% para 0,43% no mesmo per�odo. “O destaque em BH (dentro do conjunto alimentos) foi para o item tub�rculos, ra�zes e legumes, principalmente para o subitem tomate (59,7%)”, refor�ou Ant�nio Braz, t�cnico do IBGE. Na CeasaMinas, um dos maiores entrepostos do pa�s, o valor da caixa do produto vendido no atacado disparou 134,3%. O respons�vel pela se��o de informa��o de mercado do local, Ricardo Martins, explica que a alta se deve a problemas clim�ticos em outras regi�es, levando produtores mineiros a enviar boa parte da produ��o para mercados de outros estados, sobretudo de S�o Paulo.

“Ao longo de agosto, o pre�o do tomate deve cair um pouco. Se o clima contribuir, o pre�o deve se reduzir ainda mais em setembro”, acrescenta Martins. Consumidores mineiros torcem para que o pre�o do tomate volte logo aos patamares de junho. “Comprei o quilo, em junho, a R$ 3,10. Na semana passada j� estava R$ 7. � melhor levar carne para casa. Com R$ 7 d� para comprar meio quilo de contrafil�. N�o � muito melhor levar, ent�o, a carne para casa?”, questiona Luciano Amaur�lio Nascimento Coelho, de 43 anos, morador de Ponte Nova, na Zona da Mata.

A disparada do pre�o do tomate “garantiu” o item alimentos fechar julho com alta de 0,89%, bem maior do que a infla��o geral de BH (0,39%). O conjunto despesas pessoais tamb�m merece destaque, pois encerrou o per�odo com varia��o de 0,87% na capital mineira. Neste caso, segundo o IBGE, o salto se deve, principalmente, ao aumento de 1,33% no custo com empregados dom�sticos.

Boa not�cia


O IPCA, por�m, n�o traz apenas not�cias ruins. A boa- nova � a queda no pre�o de alguns produtos como o da cebola. O quilo do alimento, no confronto entre junho e julho, caiu 2,74% na Grande BH. “At� junho, havia oferta da importada no mercado, sobretudo da Argentina. Em julho, por�m, a produ��o nacional cresceu e chegou ao mercado nacional. Provavelmente, o pre�o do alimento deve registrar novas quedas ao longo do segundo semestre”, acredita Ricardo Martins.

Outros alimentos tamb�m est�o com pre�os mais baixos: ab�bora (4,37%), alface (1,05%), couve (0,99%) e br�colis (3,54%). Da mesma forma, no grupo transportes, houve queda nos pre�os em raz�o da pol�tica do governo federal em estimular o consumo de ve�culos por meio da redu��o da al�quota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do setor.


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