
"� tempo suficiente, n�o h� a menor d�vida", afirma o presidente da Uni�o Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), Jos� Ara�jo da Silva, o China. A entidade era contr�ria � greve. Procurado pela reportagem, o presidente do Movimento Uni�o Brasil Caminhoneiro (MUBC), N�lio Botelho, que participou na reuni�o, n�o foi encontrado. O movimento encabe�ou as paralisa��es no pa�s.
Como nessa quarta-feira, os demais encontros com representantes do governo acontecer�o �s ter�as-feiras, pela manh� e � tarde, na Ag�ncia Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). "N�s (representantes dos caminhoneiros) chegaremos na segunda. Devemos levar algo mais mastigado para discutir os assuntos, os pontos em que achamos que h� falha", adiantou. "Como tudo que ocorre pela primeira vez, foi meio complicado, tumultuado", comentou China sobre a reuni�o com protestos em frente � ag�ncia. E emendou: "N�o sabemos como vai ficar, h� diverg�ncias tamb�m entre n�s, mas h� pontos comuns que entendemos que devem ser mudados."
As discuss�es foram organizadas em quatro eixos: normativos e regulat�rios (primeiro tema a ser discutido), fiscal e tribut�rio, jur�dico-legal e pontos de parada. Os estabelecimentos atenderiam parte das reivindica��es das entidades, que criticam a Lei 12.619, sancionada em abril pela presidente Dilma Rousseff.
PAUTA Entre outras quest�es, foi estabelecido um descanso obrigat�rio de 11 horas a cada 24 horas de trabalho, com previs�o de multas a quem desobedecer a norma. Os profissionais alegam n�o haver pontos de apoio suficientes nas rodovias para que os motoristas possam parar para descansar com seguran�a. Outra sa�da cogitada pela categoria seria a divis�o de cargas hor�rias, entre curtas e longas. O Secret�rio de Pol�tica Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, conduziu a mesa de negocia��o.
Al�m do Minist�rio dos Transportes, integram o grupo representantes do Minist�rio do Trabalho, da Pol�cia Rodovi�ria Federal, da ANTT, do Minist�rio P�blico do Trabalho, da Secretaria Geral da Presid�ncia da Rep�blica, do Departamento Nacional de Tr�nsito (Denatran) e do Conselho Nacional de Tr�nsito (Contran).