Os contratos futuros de petr�leo negociados na bolsa mercantil de Nova York (Nymex) fecharam em queda nesta sexta-feira, ap�s dados negativos da China e a revis�o pela Ag�ncia Internacional de Energia (AIE) de sua previs�o sobre a demanda da commodity.
O contrato do petr�leo WTI para setembro recuou US$ 0,49 (0,52%), encerrando a US$ 92,87 por barril. O decl�nio levou a commodity a subir apenas 1,6% na semana, apesar de os pre�os terem fechado no maior n�vel em tr�s meses na ter�a-feira. Na plataforma eletr�nica ICE, o petr�leo do tipo Brent para setembro caiu US$ 0,27 (1%), finalizando a US$ 112,95 o barril. Na semana, por�m, avan�ou 3,68%.
Mais cedo, a AIE, �rg�o com sede em Paris, reduziu suas proje��es para o crescimento da demanda mundial de petr�leo em 2013 para 800 mil barris por dia, do 1 milh�o de barris por dia previsto anteriormente, o que pressionou os pre�os do produto para baixo. "A AIE forneceu uma perspectiva bastante pessimista", disse John Kilduff, da Again Capital.
O an�ncio da AIE veio em linha com o relat�rio da Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo (Opep), que na quinta-feira advertiu para um "horizonte de muita turbul�ncia", podendo levar a uma queda significativa na demanda por petr�leo no ano que vem. A Opep fez o alerta ao divulgar seu relat�rio mensal de produ��o, que no m�s passado recuou ao menor n�vel desde fevereiro. Al�m disso, a organiza��o chamou a aten��o para uma desacelera��o econ�mica na �sia, em especial na China, o segundo maior consumidor de petr�leo do mundo.
Tamb�m pesou para o lado negativo a divulga��o do super�vit comercial da China em julho, que recuou para US$ 25,1 bilh�es, de US$ 31,7 bilh�es em junho, valor bem menor que as previs�es dos analistas. J� as importa��es de petr�leo do segundo maior consumidor do mundo atingiram o n�vel mais baixo em nove meses em junho, em bases de barris por dia.
Os dados piores do que o esperado na China vinham dando suporte aos pre�os do petr�leo, uma vez que os traders percebiam que uma desacelera��o poderia levar o governo chin�s a implementar novas medidas de est�mulos para impulsionar o crescimento econ�mico.
No entanto, de acordo com a corretora Tradition Energy, a s�rie de not�cias negativas, n�o apenas na China como nos EUA e na Europa, est� minando as expectativas de crescimento lideradas pelos est�mulos, com analistas questionando a efic�cia dessas medidas.