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Estado de Minas

Juro avan�a por safra nos EUA e medo de gasolina subir


postado em 10/08/2012 17:47

As taxas dos contratos futuros de juros fecharam a sexta-feira em alta, com ganhos consistentes na ponta longa da curva a termo, em meio a not�cias ruins sobre a safra de gr�os nos Estados Unidos e aos temores de que o governo brasileiro possa aumentar os pre�os da gasolina em um horizonte pr�ximo. Os dois fatores, que carregam um vi�s inflacion�rio para a economia local, abriram espa�o para o aumento dos pr�mios, apesar da preocupa��o dos investidores com o n�vel de atividade no Brasil.

Ao final da sess�o regular da BM&F, a taxa dos contratos futuros de juros com vencimento em janeiro de 2013 (176.670 contratos) marcava 7,28%, na m�xima, ante o ajuste de 7,27% na v�spera. A taxa do DI para janeiro de 2014 (272.875 contratos) estava em 7,82%, tamb�m na m�xima, ante 7,77% do ajuste anterior. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (84.230 contratos) tinha taxa de 9,25%, ante ajuste de 9,15%, e o DI para janeiro de 2021 (2.020 contratos) marcava 9,88%, de 9,74% do ajuste.

Pela manh�, as not�cias de que as exporta��es chinesas cresceram apenas 1% em julho ante junho, bastante abaixo das previs�es de alta de 8% e do aumento de 11,3% de junho ante maio, espalharam o pessimismo pelos mercados. O medo de que o ritmo de desacelera��o da China esteja mais r�pido do que o previsto ampliou as d�vidas sobre o crescimento global. Este cen�rio abriu espa�o para, em um primeiro momento, a queda nas taxas dos contratos futuros de juros no Brasil.


Por�m, a divulga��o do relat�rio do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em ingl�s) sobre a safra de gr�os no pa�s mudou o quadro. Entre outros dados, o USDA informou que a produ��o de milho norte-americana deve atingir 10,779 bilh�es de bushels (273,8 milh�es de toneladas) este ano, uma forte queda ante os 12,97 bilh�es de bushels (329,4 milh�es de toneladas) projetados no m�s passado. Al�m disso, o estoque final de soja do pa�s no ciclo 2011/2012 deve ficar em 145 milh�es de bushels (3,95 milh�es de toneladas), ante os 170 milh�es de bushels (4,63 milh�es de toneladas) previstos anteriormente. Na pr�tica, o relat�rio indicou que a press�o de alta sobre os pre�os dos gr�os deve continuar, o que traz reflexos para a economia brasileira.

A preocupa��o com a press�o dos gr�os somou-se ao receio, difundido entre os operadores, de que o governo brasileiro possa anunciar reajustes nos pre�os dos combust�veis. O balan�o trimestral ruim da Petrobras e informa��es de que o governo prometeu � companhia reajustar a gasolina seguem no radar.

Em rea��o a isso, as taxas dos DIs no mercado futuro se firmaram em alta durante a tarde, em especial nos vencimentos mais longos. O movimento ocorreu a despeito da percep��o de que a atividade no Pa�s ainda fraqueja e o cen�rio externo � ainda pior.


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