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Estado de Minas

Recess�o em alta e desemprego bate recorde em Portugal


postado em 14/08/2012 15:49

A recess�o se agravou em Portugal no segundo trimestre e o desemprego alcan�ou uma taxa recorde, criando uma situa��o que mina os esfor�os do governo conservador para levantar a economia, sujeita a um plano de assist�ncia internacional h� mais de um ano.

A economia portuguesa registrou contra��o de 1,2% no segundo trimestre e de 3,3% em ritmo anual, em consequ�ncia da forte queda da demanda interna, anunciou nesta ter�a-feira o Instituto Nacional de Estat�sticas (INE).

A contra��o do PIB acentuou-se ainda mais no segundo trimestre por uma forte redu��o da demanda interna, ap�s uma contra��o no primeiro trimestre de 0,1%, e de 2,3% em ritmo anual, completa o INE.

A redu��o de 3,3% da economia em ritmo anual � especialmente preocupante, levando-se em considera��o a previs�o do governo de limitar a 3% a queda do PIB no conjunto do ano. Portugal, sob ajuda financeira da Uni�o Europeia (UE) e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) desde maio de 2011, se comprometeu a executar um exigente programa de austeridade e de reformas que aumentaram a recess�o.

Com uma demanda interna reduzida, o governo aposta nas exporta��es para reativar a economia, mas o ritmo de crescimento perdeu for�a no segundo trimestre, com uma alta de 6,8% contra 11,5% no primeiro trimestre.

"O comportamento das exporta��es e o esfor�o das empresas para encontrar novos mercados � fundamental para evitar um agravamento da recess�o", disse a analista Paula Gon�alves Carvalho em uma nota enviada � AFP.


O INE tamb�m revisou o resultado do pa�s em 2011: a economia registrou contra��o de 1,7%, contra 1,6% anunciado anteriormente. A recess�o e o desemprego s�o em grande parte consequ�ncia das medidas de austeridade impostas desde maio de 2011 pelos credores internacionais de Portugal, em troca de um plano de assist�ncia financeira de 78 bilh�es de euros.

O governo de centro-direita tem cumprido as receitas de seus credores, rebaixando os sal�rios dos funcion�rios, elevando os impostos e reduzindo os gastos de minist�rios como os de Sa�de e Cultura. As cifras ruins deste m�s chegam um pouco antes de a "troika" de credores de Portugal (UE, FMI e Banco Central Europeu) terem feito sua quinta avalia��o das medidas de rigor adotadas pelo governo de Pedro Passos Coelho.

Ap�s os exames anteriores, os credores institucionais advertiram sobre os "s�rios desafios" que enfrenta o pa�s. Ante a complicad�ssima tarefa que prev� sanear as contas em meio a uma recess�o e com um desemprego em alta, a oposi��o de esquerda pediu ao primeiro-ministro que negocie com a "troika" uma nova ajuda ou um prazo suplementar para cumprir os objetivos fixados, come�ando pela redu��o do d�ficit a 4,5% do PIB ao final do ano. Contudo, o primeiro-ministro respondeu que n�o pedir� nem uma coisa nem outra, e continua afirmando que seu pa�s � considerado um "bom aluno" da zona do euro.

Al�m da recess�o, o desemprego crescente tamb�m preocupa. O �ndice de desemprego em Portugal alcan�ou o n�vel recorde de 15% no segundo trimestre, superando o resultado de 14,9% do trimestre anterior, anunciou o INE.

O governo portugu�s prev� que o desemprego alcance 15,5% no conjunto do ano e 16% em 2013. Por outro lado, a crise na vizinha Espanha, principal s�cio econ�mico de Portugal e tamb�m em recess�o e com um desemprego galopante (pr�ximo a 25%), tamb�m n�o ajuda.


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