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Estado de Minas

D�lar sobe alta ante o real, � espera de dados dos EUA


postado em 15/08/2012 09:43

O d�lar segue em alta em rela��o ao real na abertura da sess�o dom�stica desta quarta-feira, mas a dire��o at� o fim do dia depende dos n�meros referentes � infla��o e � atividade nos Estados Unidos, que ser�o anunciados nesta quarta-feira. Esses indicadores podem ampliar as incertezas entre os investidores sobre se o Federal Reserve deve implementar medidas de est�mulo econ�mico em breve. Por aqui, os dados do fluxo cambial e o an�ncio do pacote para estimular a infraestrutura devem ser acompanhados, mas n�o tendem a ter efeito sobre os neg�cios.

Por volta das 9h20, o d�lar � vista no balc�o subia 0,05%, a R$ 2,0280, na cota��o m�nima ap�s a abertura. Na m�xima, foi a R$ 2,0300, em alta de 0,15%. Na BM&FBovespa, o contrato futuro do d�lar com vencimento em setembro de 2012 estava est�vel, a R$ 2,0345, depois de caiar 0,02%, a R$ 2,034, na m�nima, e bater uma m�xima a R$ 2,0375 (+0,15%), at� este hor�rio.

No mesmo hor�rio, no exterior, o d�lar norte-americano ganhava terreno em rela��o a moedas correlacionadas com commodities, com altas entre 0,10% e 0,20%. Em Nova York, no mesmo hor�rio, o euro ca�a a US$ 1,2283, de US$ 1,2321 no fim da tarde de ter�a-feira.

A moeda �nica � abatida pela not�cia divulgada ontem pelo jornal Financial Times (FT), de que a Gr�cia pretender propor aos seus credores internacionais a extens�o de dois anos no cumprimento das metas de austeridade fiscais.

Essa not�cia foi capaz de zerar os ganhos exibidos pelas Bolsas de Nova York, nesta ter�a-feira, e contamina os neg�cios entre as principais bolsas europeias na manh� de hoje, em uma sess�o novamente marcada pela baixa liquidez. Para esta quarta-feira, por�m, os investidores aguardam os dados dos EUA sobre a infla��o ao consumidor (CPI) e a atividade industrial, ambos em julho, �s 9h30 e 10h15, respectivamente.


Um operador de tesouraria de um banco local lembra que o aumento bem acima do esperado das vendas no com�rcio varejista dos EUA em julho, divulgado na quarta-feira, diluiu as expectativas de parte do mercado financeiro quanto a iminentes medidas de est�mulo econ�mico a serem tomadas pelo Fed. Para ele, a primeira alta das vendas no varejo do pa�s desde fevereiro real�a a vis�o de que a recupera��o econ�mica norte-americana segue lenta e atribulada, mas ainda sem a necessidade de novos impulsos.

Caso a agenda econ�mica norte-americana do dia - que traz ainda a divulga��o do �ndice de atividade regional Empire State (9h30), do fluxo l�quido de capitais de/para o pa�s, do �ndice de confian�a das construtoras de casas (11h) e dos estoques semanais de petr�leo bruto e derivados (11h30) - seja capaz de reverter as perdas iniciais exibidas no mercado acion�rio e alargar o yield (retorno ao investidor) dos Treasuries, � poss�vel que o d�lar sustente o patamar de 79 ienes. Ainda no mesmo hor�rio, a moeda norte-americana subia a 79,04 ienes, de 78,74 ienes no fim da tarde de ontem em Nova York.

Em relat�rio, a diretora de c�mbio da AGK Corretora, Miriam Tavares, ressalta que novas medidas de est�mulo � economia dos EUA por parte do Fed tenderiam a enfraquecer o d�lar e, alguns investidores, prevendo isso, vinham comprando ienes contra o d�lar. "Algumas dessas posi��es, por�m, foram desfeitas em rea��o aos indicadores norte-americanos", explica.

Internamente, o Banco Central anuncia os dados do fluxo cambial e a posi��o dos bancos at� o dia 10 de agosto. Ainda no Brasil, o governo lan�a nesta quarta-feira um pacote de concess�es em rodovias e ferrovias, que v�o deixar de fazer parte do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) e ser�o entregues � iniciativa privada.


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