Embora tenha se esquivado a detalhar a potencialidade da �rea de Carcar�, no pr�-sal da Bacia de Santos, cuja descoberta foi confirmada oficialmente na noite de segunda-feira pela Petrobras, o diretor de Explora��o e Produ��o (E&P) da companhia, Jos� Formigli, admitiu aos jornalistas que tratar-se de “uma descoberta extremamente importante e significativa”.
Formigli disse que a partir da confirma��o da import�ncia da descoberta, a Petrobras vai agora revestir o po�o e aprofundar as perfura��es para buscar o fim do �leo. “Quatrocentos metros s�o muita coisa e o �leo � de muito boa qualidade, mas n�o adianta a coluna ter 400 metros se n�o apresentar uma boa permeabilidade”, disse.
O diretor da Petrobras citou o caso do campo gigante de Marlim, na Bacia de Campos, com seus 100 metros a 120 metros de coluna, para justificar a prud�ncia com que a empresa e seus s�cios no empreendimento vem tratando a descoberta.
"Martim tem 100 a 120 [metros de coluna], mas precisamos lembrar que uma coluna de petr�leo tem tr�s dimens�es. E especificamente no caso de Marlim temos um 'espraiamento' [alongamento do campo] sensacional. Por isso Marlin � o que � [um dos maiores campos de petr�leo do pa�s]. Mas sem d�vida que [Carcar�] � algo muito grande”, enfatizou.
Segundo nota divulgado na noite de segunda-feira pela Petrobras, os novos dados obtidos com a continua��o da perfura��o do po�o de Carcar�, localizado no bloco Bacia Mar�tima de Santos 8 (BM-S-8) em �guas ultraprofundas, no pr�-sal da Bacia de Santos, confirmaram a potencialidade e a import�ncia da jazida.
A descoberta j� havia sido anunciada preliminarmente pela Petrobras no dia 20 de mar�o deste ano e est� localizada a 232 quil�metros (km) do litoral do Estado de S�o Paulo, em l�mina d'�gua de 2.027 metros.
Segundo as informa��es divulgadas pela Petrobras, foram coletadas novas amostras de �leo at� a profundidade de 6.131 metros, que comprovaram a boa qualidade do petr�leo (cerca de 31º API), em reservat�rio carbon�ticos de excelentes caracter�sticas de porosidade e permeabilidade.
“Embora o po�o ainda esteja em fase de perfura��o dentro de uma zona de �leo a 6.213 metros de profundidade, j� est� confirmada uma coluna superior a 400 metros de petr�leo, caracterizada principalmente por reservat�rios cont�nuos e conectados”, diz nota da estatal.
A Petrobras � operadora do cons�rcio (66%) em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petr�leo e G�s (10%) e Queiroz Galv�o Explora��o e Produ��o (10%).
Para avaliar melhor a �rea, o cons�rcio dar� continuidade �s atividades e aos investimentos necess�rios, conforme previsto no plano de avalia��o aprovado pela Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP).