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Estado de Minas

Tomate reduz alta, mas ainda � o vil�o do IPC-S


postado em 16/08/2012 13:07

O tomate est� tentando se desvencilhar do papel de vil�o da infla��o ao consumidor, mas ainda � o destaque de alta no �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de agosto. "Embora esteja subindo menos, ainda � o principal respons�vel por manter o IPC no n�vel em que est�", destacou o coordenador do IPC-S e pesquisador da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, sobre o �ndice, que passou de 0,40% para 0,39% entre a primeira e a segunda leituras deste m�s.

Os avan�os de pre�os do tomate recuaram para 48,05%, ante 68,15% na apura��o anterior, movimento que contribuiu com -0,07 ponto porcentual para diferen�a entre o IPC na primeira e na segunda quadrissemanas. Por influ�ncia do tomate, o segmento de Hortali�as e Legumes passou de 26,26% para 19,17%. A infla��o do grupo Alimenta��o caiu de 1,62% para 1,27%.

"Mas, como o �ndice ficou praticamente est�vel ante o anterior, vemos outros componentes indo na dire��o contr�ria", ponderou Picchetti. "E n�o � um item s�, s�o v�rios a contrabalan�ar o efeito da desacelera��o do tomate. Alguns est�o caindo menos, como batata (-3,13%) e autom�vel novo (-0,50%), e outros est�o subindo mesmo", observou. Ele deu como exemplo as tarifas - a taxa de �gua e esgoto residencial subiu 0,68% e excurs�o, +3 55%.


No grupo Transportes (-0,48% para -0,34%), o coordenador destacou a perda de for�a de defla��o dos combust�veis - etanol passou de -1,27% para -1,17% e gasolina, de -0,52% para -0,31% - e dos autom�veis (usados passaram de -3,13% para -2,50%), como efeito da dissipa��o do efeito benigno da redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros sobre os pre�os. "Ao final do m�s, a defla��o do grupo deve ser bem pequena", previu Picchetti, para quem o governo dever� optar por prorrogar o benef�cio ao setor automotivo que expira este m�s.

Picchetti manteve sua expectativa de 0,40% para a infla��o medida pelo indicador ao final de agosto. "A proje��o para o m�s a princ�pio, est� mantida. O �ndice vem andando em torno deste n�mero e nada est� mostrando sinal contr�rio forte." Para o final de 2012, o coordenador do IPC tamb�m mant�m sua estimativa de alta de 5,2% para o IPC.


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