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Estado de Minas

Juros futuros sobem ap�s dados de varejo, IGP-10 e Caged


postado em 17/08/2012 10:16

A bateria de dados divulgados nesta quinta-feira no Brasil disparou a recomposi��o de pr�mios em toda a curva a termo. As taxas dos contratos futuros de juros avan�aram em meio � percep��o de que as vendas no varejo em junho, bem melhores que o esperado, apontam o in�cio da retomada da economia no fim do segundo trimestre. Ao mesmo tempo, o �ndice Geral de Pre�os - 10 (IGP-10) de agosto, pressionado pelos pre�os agr�colas, sugeriram que pode n�o haver espa�o para o Copom prolongar o ciclo de cortes da Selic at� outubro. � tarde, os n�meros do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mantiveram a tend�ncia.

Ao final da sess�o regular da BM&F, a taxa dos contratos futuros de juros com vencimento em janeiro de 2013 (385.290 contratos) marcava 7,31%, na m�xima, ante ajuste de 7,25% de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2014 (595.140 contratos) estava em 7,87%, ante ajuste de 7,75%. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (94.475 contratos) tinha taxa de 9,28%, ante ajuste de 9,15%, e o DI para janeiro de 2021 (3.660 contratos) marcava 9,92%, de 9,78%.

No in�cio do dia, a Funda��o Get�lio Vargas (FGV) informou que a infla��o medida pelo IGP-10 em agosto foi de 1,59% - levemente acima da mediana das expectativas colhidas pelo AE Proje��es, de 1,58%, e dentro do intervalo previsto (entre 1,26% e 1,70%). Dentro do indicador, o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPA) agr�cola chamou a aten��o ao avan�ar 6,23% em agosto, ante 1,94% em julho. Juntos, a soja e o milho responderam por 1,37 ponto porcentual da alta de 2,21% do IPA geral em agosto.

Conforme a FGV, a press�o dessas commodities no atacado, atribu�da � seca nos Estados Unidos, deve chegar ao varejo nos pr�ximos meses - ou seja, o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de refer�ncia para as metas de infla��o, pode ser atingido de forma mais intensa.


Esta leitura trouxe um vi�s de alta para as taxas de juros, assim como os dados do varejo divulgados pelo IBGE. As vendas no setor avan�aram 1,5% em junho ante maio, pelo conceito restrito, acima do teto das estimativas do mercado, que esperava entre queda de 1,50% e alta de 0,75%. No varejo ampliado - que inclui os setores de material de constru��o e ve�culos -, as vendas avan�aram 6,1% em junho ante maio, acima do teto de 5,90% do intervalo esperado pelo mercado. Os n�meros do varejo surpreenderam e puxaram os ajustes de alta nas taxas dos Dis.

O movimento foi sustentado pelos dados do Caged divulgados no in�cio da tarde, que mostraram a cria��o de 142.496 vagas com carteira assinada em julho, uma alta de 1,37% ante o mesmo m�s do ano passado, sem ajustes. Considerando a s�rie ajustada, houve queda de 19,62% no mesmo per�odo. Os n�meros ficaram acima das proje��es do mercado (cria��o de 85.779 a 115.000 vagas).

Em um movimento intenso de reposicionamento em fun��o dos dados, a curva a termo passou a precificar na tarde de hoje recuo de 50 pontos-base (0,50 ponto porcentual) da Selic no encontro deste m�s do Copom e novo corte de 17 pontos-base na reuni�o de outubro, conforme c�lculo do estrategista-chefe do Banco WestLB do Brasil, Luciano Rostagno. Na pr�tica, os 17 pontos indicam que ainda h� predomin�ncia das apostas em um corte adicional de 0,25 ponto porcentual em outubro, embora as chances de manuten��o da Selic tamb�m sejam consider�veis. Vale lembrar que na quarta-feira a curva a termo precificava de forma majorit�ria corte de 0,50 ponto em agosto e novo corte de 0,25 em outubro. E nesta sexta-feira haver� divulga��o do �ndice de atividade do BC, o IBC-Br.


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