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Estado de Minas

Presidente do Centro Celso Furtado v� melhora da economia no 2� semestre


postado em 17/08/2012 17:39

O crescimento de 0,75% da atividade econ�mica em junho, de acordo com o �ndice de Atividade Econ�mica (IBC-Br) divulgado hoje pelo Banco Central, sinaliza tend�ncia de melhora da economia no segundo semestre. A avalia��o � do economista Marcos Formiga, diretor presidente do Centro Internacional Celso Furtado de Pol�ticas para o Desenvolvimento. “Esse valor positivo de 0,75% no m�s de junho aponta para chegarmos a um crescimento em torno de 2% ao longo do ano”, disse, em entrevista � Ag�ncia Brasil.

J� para 2013, o cen�rio vislumbrado por Marcos Formiga se aproxima de 4% para o desempenho da economia brasileira como um todo. Mesmo assim, ponderou que a economia nacional ainda n�o estar� livre de efeitos da crise mundial. “A crise � duradoura. E mesmo com esses efeitos colaterais mais leves no Brasil, ela ainda persistir� em alguns setores”.

Entre esses, est�o os setores mais ligados � ind�stria, em especial o de manufaturas, e os que j� v�m perdendo mercado em raz�o da forte concorr�ncia externa, como cal�ados, t�xteis e m�veis. � nesses setores, segundo o economista, que se identificam tend�ncias de desindustrializa��o. A seu ver, o Brasil precisa se preparar para esse embate.


O presidente do Centro Celso Furtado ressaltou que o Brasil, embora ocupe a sexta posi��o no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, est�, paulatinamente, descolando a posi��o relativa de sua ind�stria. Dados recentes, disse, apontam o Brasil na d�cima classifica��o entre as maiores ind�strias do mundo, “quando a economia � a sexta [colocada]”. A Coreia aparece em d�cimo primeiro lugar, com uma ind�stria muito din�mica, capitalizada e centrada no conhecimento, disse.

Por isso, considerou que, “em um embate entre a ind�stria coreana e a ind�stria brasileira, em termos de participa��o relativa no PIB, � poss�vel que a for�a que tem a economia do conhecimento, muito bem desenvolvida na Coreia, possa ultrapassar a posi��o relativa do Brasil”.

Marcos Formiga acrescentou que para crescer e dar emprego � juventude que chega, anualmente, ao mercado de trabalho, o Brasil teria de crescer, “no m�nimo”, 5%. “Esse seria o percentual desej�vel”. Disse, por�m, que o Brasil n�o vai atingir essa taxa, como consequ�ncia ainda de alguns problemas relativos � crise internacional, que chega aqui de forma mais branda.


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